Sócio de ex-assessor de segurança nacional dos EUA é acusado de fazer lobby para Turquia

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Sócio do ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA Michael Flynn enfrenta acusações de lobby ilegal para a Turquia, informou o The Washington Post nesta segunda-feira.

Um tribunal federal na Virgínia indiciou Bijan Kian como agente de um governo estrangeiro ao conspirar para extraditar o clérigo turco Fethullah Gülen dos Estados Unidos, informou o jornal The Washington Post.

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A reportagem avançou que um empresário turco acusado de pagar Kian e Flynn também é mencionado na acusação. No dia anterior, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, anunciou que os Estados Unidos estavam trabalhando na extradição do clérigo para a Turquia. Os EUA não confirmaram a informação.

Ainda assim, relatos na imprensa sobre a possível extradição de Gülen continuam a aparecer. Assim, em novembro, a NBC News informou que o presidente Donald Trump estava procurando maneiras de extraditar o clérigo para apaziguar os ânimos com a Turquia e aliviar a pressão que Istambul vinha fazendo sobre o governo da Arábia Saudita por seu papel no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi

Fethullah Gülen mora nos EUA desde 1999 e foi acusado pela Turquia de orquestrar um golpe militar fracassado em julho de 2016. Ele negou repetidamente a participação.

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Desde que o golpe falhou, cerca de 80.000 pessoas foram presas na Turquia por supostos vínculos com o clérigo.
A investigação dos EUA sobre o caso da Turquia começou em 2016, depois que Flynn escreveu em um artigo que Gülen seria um "radical islâmico".

Investigadores consideram este artigo como parte de um esquema maior de lobby, onde Flynn discutiu com autoridades turcas em dezembro de 2016 sobre um possível acordo segundo o qual o primeiro seria pago para organizar o retorno de Gülen à Turquia.

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