'Presença militar dos EUA na Síria dificulta luta antiterrorista', diz diplomacia russa

© AP Photo / Hussein MallaSoldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018
Soldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018 - Sputnik Brasil
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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou nesta quinta-feira (13) que a presença militar dos EUA na Síria não ajuda, mas dificulta a luta contra o terrorismo no país.

Em 12 de dezembro, o comissário especial dos EUA na coalizão internacional contra o Daesh (auto-intitulado Estado Islâmico, proibido na Rússia e outros países), Brett McGurk, declarou que atualmente os EUA e seus aliados enfrentam dificuldades na luta contra os terroristas na Síria.

Soldados dos EUA segura uma arma enquanto mantém a guarda de um veículo blindado. A escolta faz parte da comitiva que acompanhou o enviado norte-americano para a coalizão internacional contra o Daesh, Brett McGurk, durante vistia à cidade de Tabqa, na Síria. - Sputnik Brasil
Coalizão liderada pelos EUA transfere terroristas do Daesh na Síria
A representante da chancelaria russa enfatizou que tais declarações buscam justificar a presença ilegal armada dos Estados Unidos.

"De acordo com as estimativas russas, [a presença americana] não apenas não responde aos interesses da eliminação final dos terroristas internacionais na Síria, mas também se torna um obstáculo real para atingir esse objetivo", disse Maria Zakharova em entrevista coletiva.

A Síria vive desde março de 2011, um conflito no qual as tropas do governo enfrentam facções armadas da oposição e grupos terroristas.

Os EUA intervieram no conflito sírio em setembro de 2014, liderando uma coalizão internacional que começou a bombardear as posições de grupos terroristas sem o consentimento de Damasco.

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