Maduro acusa John Bolton de fazer planos para assassiná-lo

© AP Photo / Ariana CubillosO presidente venezuelano, Nicolás Maduro
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O presidente venezuelano Nicolas Maduro acredita que há um plano em curso para tentar matá-lo e derrubar o governo chavista da Venezuela e que John Bolton, ex-assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, é um dos principais articuladores.

Maduro disse que o drone que o atacou em agosto durante uma cerimônia teve ordens diretas dos EUA e do ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

"Não tenho dúvidas de que o drone que eles jogaram para me matar foi preparado na Colômbia sob a supervisão do ex-presidente Santos, mas com uma ordem direta da Casa Branca", disse Maduro em uma entrevista coletiva à imprensa nacional e internacional nesta quarta-feira (12).

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Maduro acusou John Bolton de ser o  chefe do plano para encher a Venezuela de violência, atentar contra sua vida e buscar intervenção estrangeira para formar um governo de transição.

"Hoje venho denunciar a trama que a Casa Branca prepara para violar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela", afirmou.

"O governo dos EUA deve cessar suas campanhas e planos contra a paz na Venezuela, o mundo deve saber que a Venezuela está buscando relações internacionais baseadas no respeito", especificou.

No início de agosto, Maduro estava participando de uma parada militar em Caracas, quando seu discurso foi interrompido pelo que as autoridades venezuelanas disseram ser uma tentativa fracassada de assassinato envolvendo aviões não-tripulados.

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