Suposto líder dos 'coletes amarelos' pede fim dos protestos em Paris

© Sputnik / Irina Kalashnikova / Acessar o banco de imagensAções de protesto maciços contra aumento de preços do combustível em Paris, em 24 de novembro de 2018
Ações de protesto maciços contra aumento de preços do combustível em Paris, em 24 de novembro de 2018 - Sputnik Brasil
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Os manifestantes dos "coletes amarelos" não deveriam ir às ruas de Paris, pois "certamente" levaria a mortes, disse Christophe Chalençon, que se autodenomina porta-voz do movimento, nesta sexta-feira (7).

O ministro do Interior da França, Christophe Castaner, afirmou que milhares de pessoas provavelmente vão participar de manifestações neste fim de semana, incluindo grupos que poderiam ficar "extremamente agressivos". De acordo com o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, quase 90 mil policiais serão mobilizados em toda a França no sábado, incluindo 8 mil só em Paris, que serão equipados com veículos blindados.

"Não devemos mais protestar em Paris. Se houver protestos em Paris, certamente haverá mortes", disse Chalençon à Sputnik, enfatizando a necessidade de "continuar pressionando" o governo.

Um manifestante segura a bandeira da França sobre uma barricada em chamas na Avendia Champs-Elysees, com o arco do Triunfo ao fundo, durante a manifestação contra o aumento de combustíveis no país. Foto de 24 de novembro de 2018. - Sputnik Brasil
Mais de 50% dos franceses apoiam estado de emergência por protestos dos 'coletes amarelos'
As principais atrações turísticas e museus do centro de Paris, incluindo a Torre Eiffel e o Louvre, não abrirão no sábado.

O movimento dos "colete amarelo" organiza protestos na França desde 17 de novembro, em resposta aos planos do governo de aumentar os impostos sobre combustíveis. Pelo menos quatro pessoas morreram em protestos recentes que se tornaram violentos.

Na terça-feira, Philippe disse que o governo suspenderia as três medidas fiscais que deveriam entrar em vigor em janeiro, incluindo o aumento do imposto sobre combustíveis, por seis meses. Em meio à escalada dos protestos, no entanto, o ministro francês das Finanças e da Economia, Bruno Le Maire, anunciou na quinta-feira que o governo não aumentaria o imposto nacional sobre combustíveis em 2019.

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