Militantes usaram armas químicas contra civis em Aleppo, diz Ministério da Defesa russo

© AP Photo / SANAVítima de um ataque químico em Aleppo, realizado em 24 de novembro de 2018
Vítima de um ataque químico em Aleppo, realizado em 24 de novembro de 2018 - Sputnik Brasil
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O uso de armas químicas por militantes em um ataque contra civis em 24 de novembro, na cidade síria de Aleppo, possui provas irrefutáveis, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Ministério da Defesa da Rússia.

As observações do Departamento de Estado dos EUA feitas sobre Aleppo são uma tentativa de encobrir as ações de terroristas em Idlib, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado nesta sexta-feira.

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De acordo com a pasta, o cronograma de fornecimento de armas químicas pelos serviços especiais ocidentais aos terroristas na Síria está sincronizado com as declarações do Departamento de Estado estadunidense.

Mais cedo na sexta-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, disse em um comunicado de imprensa que as forças aliadas ao governo do presidente sírio Bashar Assad provavelmente teriam usado gás lacrimogêneo contra civis em Aleppo no mês passado.

"A declaração do Departamento de Estado dos EUA nada mais é do que uma tentativa de branquear os terroristas internacionais que operam em Idlib e associados aos pseudo-resgatadores dos Capacetes Brancos, que colocaram seus patronos ocidentais em maus lençóis com sua provocação", informou o Exército russo em uma declaração.

 

"O lado russo tem provas irrefutáveis ​​do uso de munições cheias de agentes tóxicos contra a população civil em 24 de novembro de 2018 em Aleppo", destacou o comunicado.

Em 24 de novembro, militantes de grupos terroristas dispararam cartuchos, supostamente cheios de cloro, nos bairros residenciais de Aleppo al-Khalidiye e Al Zahraa, bem como na rua Nile.

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Fontes no Hospital al-Razi e no Hospital Universitário de Aleppo disseram à agência de notícias síria SANA que 107 civis, sofrendo de asfixia, deram entrada. Alguns dos indivíduos feridos foram levados para unidades de terapia intensiva. Havia pelo menos quatro crianças entre os hospitalizados.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse em 31 de outubro que os terroristas do Partido Islâmico do Turquestão haviam transferido 20 tanques com 10 litros de cloro para a Síria em 27 de outubro para realizar provocações.

Além disso, os militares russos advertiram repetidamente nos dias e semanas que levaram ao incidente que os Capacetes Brancos estavam planejando realizar um falso ataque de armas químicas na mesma área em uma operação de bandeira falsa destinada a atrair retaliações ocidentais contra o governo sírio.

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