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Querem que Lula morra na prisão, afirma presidente do PT no Senado (VÍDEO)

© Waldemir Barreto/Agência SenadoSenadora Gleisi Hoffmann
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Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a senadora Gleisi Hoffmann (PR) acusou integrantes do atual governo federal, do próximo e da Operação Lava Jato de estarem atuando para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva morra na cadeia.

Em pronunciamento no plenário do Senado Federal nesta terça-feira, Gleisi destacou que o discurso acerca do combate à corrupção, encampado pela Força-Tarefa da Lava Jato que originou a ação que levou Lula à prisão, é falso.

"O que querem é acabar com o Lula, o que querem é que Lula não sobreviva. Eu quero dizer desta tribuna: o que se pretende é que Lula morra. É isso o que estão fazendo. Essa promessa de Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, de deixá-lo apodrecer na prisão", afirmou.

Alvo preferencial dos petistas, o agora ex-juiz federal Sérgio Moro – indicado por Bolsonaro para o Ministério da Justiça – também não escapou das críticas.

"Essa é a ação do senhor Sérgio Moro, que não tem outra coisa na vida a fazer senão a sua vingança, seu ódio contra Luiz Inácio Lula da Silva", pontuou a senadora petista, que assumirá uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2019.

Gleisi criticou ainda o fato de que a maioria dos empresários envolvidos na Lava Jato estão soltos, depois de firmarem acordos de delação premiada. A possibilidade de soltura do ex-ministro Antônio Palocci, que fez acusações contra Lula em sua colaboração com a Justiça, também foi questionada pela presidente do PT.

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"Que fique bem claro: se algo acontecer a Lula, a responsabilidade é dessa Operação Lava Jato, que não tem nenhuma, nenhuma responsabilidade com a verdade, com as provas e com o devido processo legal", completou.

Uma nova possibilidade de soltura de Lula deverá ser julgada antes do fim do ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porém as chances do habeas corpus ser concedido são consideradas remotas até pelos próprios petistas.

Entre os seus argumentos, a defesa do ex-presidente aponta uma suposta falta de isenção de Moro para com o processo, já que aceitou o convite para assumir um ministério de Bolsonaro poucos dias após o fim das eleições.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril, cumprindo uma pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). 

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