Presidente ucraniano decreta lei marcial no país

© Sputnik / Mikhail Markiv / Acessar o banco de imagensO presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko
O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko - Sputnik Brasil
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Nesta segunda-feira (26), o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, aprovou a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa para introdução de lei marcial no país em conexão ao incidente no estreito de Kerch.

A lei marcial no território ucraniano entra em vigor a partir de hoje (26), sendo finalizada no dia 25 de janeiro de 2019, de acordo com o decreto. Ainda é necessária aprovação da Suprema Rada. 

"Acionar a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia a partir de 26 de novembro de 2018 ‘Sobre medidas extraordinárias para assegurar a soberania estatal e independência da Ucrânia, e sobre a imposição da lei marcial na Ucrânia'", lê-se no documento. 

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Enquanto isso, o presidente encarregou o Estado-Maior ucraniano para organizar mobilização parcial.

"Ao Estado-Maior da Ucrânia: estipular medidas de mobilização parcial, organizar e levar a cabo preparativos com participação de reservistas da reserva operacional em escalas necessárias", lê-se no documento.   

Anteriormente, o Conselho Nacional de Segurança e Defesa ucraniano, um mês antes do início da campanha eleitoral no país, resolveu impor lei marcial no país para o prazo de 60 dias. 

No domingo (25), três navios da Marinha ucraniana, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre direito marítimo, atravessaram a fronteira da Rússia. Os navios entraram na zona aquática temporariamente encerrada e realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que acompanhavam os navios ucranianos.

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Foi tomada a decisão de usar armas. Todos os navios ucranianos foram detidos aproximadamente a 20 km da costa russa e a 50 km do local habitual de passagem dos navios no estreito de Kerch por baixo da Ponte da Crimeia.

Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida.

A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira e exigiu a realização de uma sessão urgente do Conselho de Segurança da ONU devido à situação no mar de Azov.

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