Cerca de 130 mil pessoas protestam nas ruas da França, há feridos, 1 pessoa morreu

© AFP 2023 / Frederick FLORIN Manifestantes participam da ação dos "coletes amarelos" em Vendenheim, na França, em 17 de novembro
Manifestantes participam da ação dos coletes amarelos em Vendenheim, na França, em 17 de novembro - Sputnik Brasil
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Hoje, em 17 de novembro, toda a França sai às ruas para protestar contra o aumento brusco dos preços da gasolina. De acordo com o Ministério do Interior, em todo o país decorre cerca de um milhar e meio de ações de protesto.

Em Paris, a manifestação começou de manhã cedo: primeiro, os participantes se reuniram perto de uma das entradas da cidade, e depois bloquearam uma parte do Boulevard Périphérique de Paris.

​Os manifestantes esperam lograr suspender o tráfego nas maiores rodovias da capital e finalizar com um protesto maciço em frente do Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente. Há também possibilidade de que as estradas que vão até o aeroporto parisiense Charles de Gaulle fiquem bloqueadas.

De acordo com os dados mais recentes do ministério, uma pessoa morreu, 47 ficaram feridas, 3 delas gravemente, e 17 foram detidas. A mulher que morreu foi atropelada nas barricadas por uma motorista que ficou em pânico em frente de uma barreira na estrada e não conseguiu controlar seu veículo.

No total, agora são mais de 124 mil os manifestantes que saíram nas ruas.

​O movimento associado ao protesto é chamado de "Gilets Jaunes" ("coletes amarelos"). Ele não tem uma organização formal, nenhum líder e nenhuma afiliação política. Em sua maioria, tem sido coordenado através das redes sociais. O nome alude aos coletes fluorescentes que na França, por lei, cada cidadão é obrigado a portar no seu veículo.

​Embora os preços dos combustíveis tenham começado a diminuir pouco a pouco nas últimas semanas, desde o início do ano o aumento já somou 7,5% para gasolina e cerca de 15% para o diesel, segundo a emissora BFM, aumento que afeta milhões de pessoas. No total, a partir do início de 2019, na sequência do aumento dos impostos e preços, as despesas das famílias francesas irão crescer 100-250 euros por mês (430-1000 reais).

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