Moscou e Pequim avançam na cooperação militar e celebram novos contratos de armas

© Sputnik / Artyom Zhitenev / Acessar o banco de imagensCaça russo Su-35 se apresentando no Dia da Força Aérea na cidade russa de Lipetsk
Caça russo Su-35 se apresentando no Dia da Força Aérea na cidade russa de Lipetsk - Sputnik Brasil
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Moscou e Pequim acordaram novas entregas de armas pela Rússia, informou à Sputnik o chefe da delegação russa na China, Viktor Kladov.

Na qualidade de representante da empresa Rostec, que faz parte da estatal russa responsável pela exportação de armamentos (Rosoboronexport), Kladov afirmou que os dois países cooperam ativamente em todas as esferas técnico-militares, ou seja, em terra, no ar e no mar.

Além dos contratos já firmados sobre a venda de sistemas de defesa antiaérea S-400 e caças Su-35, Pequim e Moscou têm muitos outros projetos, sublinhou Kladov.

"Não queria falar sobre pormenores, mas posso dizer que recentemente firmamos mais três contratos [de venda de armas] com a parte chinesa", revelou.

Entre 6 e 11 de novembro, na cidade chinesa de Zhuhai decorre o salão aeroespacial Airshow China 2018, atendido pela delegação russa.

Veículo de combate aerotransportado superando um obstáculo aquático (imagem referencial) - Sputnik Brasil
China demonstra novíssimo veículo de combate aerotransportado com armamento pesado (FOTO)
O contrato de fornecimento de 24 caças Su-35 foi assinado em 2015 e deverá ser cumprido em 2019. No mesmo ano, Moscou e Pequim acordaram a venda de sistemas S-400, a entrega está prevista ser completada até 2020. Kladov assegurou que a Rússia efetuará a exportação nos prazos acordados.

Além disso, Moscou entregará a Mianmar seis caças Su-30SM no âmbito do contrato assinado neste ano, bem como seis aviões de treinamento Yak-130.

No total, a Rosoboronexport exportará em 2019 armas avaliadas em um montante de 13,4 bilhões de dólares.

Assim, apesar de uma forte concorrência no mercado e das sanções introduzidas contra Rússia, as vendas de armas no próximo ano não serão menores do que em 2018, concluiu o representante da estatal russa.

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