Irã cobra da ONU responsabilização dos EUA por sanções

© AP Photo / Carlos BarriaUm homem remove a bandeira iraniana do palco depois de uma foto de grupo com ministros das Relações Exteriores e representantes dos Estados Unidos, Irã, China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, França e União Europeia durante as conversações nucleares do Irã no Centro Internacional de Viena em Viena , Áustria (arquivo)
Um homem remove a bandeira iraniana do palco depois de uma foto de grupo com ministros das Relações Exteriores e representantes dos Estados Unidos, Irã, China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, França e União Europeia durante as conversações nucleares do Irã no Centro Internacional de Viena em Viena , Áustria (arquivo) - Sputnik Brasil
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Irã cobrou a ONU nesta segunda-feira a responsabilização dos Estados Unidos por impor novas sanções a Teerã e declarou essas medidas de ilegais, pois violam resolução do Conselho de Segurança.

O embaixador iraniano Gholamali Khoshroo disse em uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que a "conduta irresponsável dos Estados Unidos exige uma resposta coletiva para manter o estado de direito".

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"As Nações Unidas e seus estados-membros, de acordo com a Carta das Nações Unidas e a lei internacional, devem resistir contra esses atos ilícitos e responsabilizar os Estados Unidos por tais atos", acrescentou.

O governo do presidente Donald Trump voltou a adotar sanções contra o Irã, ao abandonar o acordo nuclear de 2015 firmado entre o Irã, os Estados Unidos e cinco outras potências: Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia.

As sanções atingiram as exportações de petróleo, transportes e setor bancário do país persa.

O acordo nuclear foi aprovado por unanimidade por uma resolução do Conselho de Segurança, o que significa que é juridicamente vinculativo.

O embaixador iraniano disse que os Estados Unidos "não apenas descaradamente desafiam a resolução 2231 do Conselho de Segurança", que endossou o acordo nuclear, "mas também audaciosamente coagem outros países a violar a resolução".

"Essas sanções são ilegais e contrariam os princípios bem estabelecidos" de não ingerência nos assuntos internos e liberdade de comércio internacional, acrescentou.

Líderes europeus e representantes da Rússia e da China defenderam o acordo.

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