Confira o que está faltando para China atingir sucesso pleno com Força Aérea

© REUTERS / Stringer Caça furtivo chinês J-20 durante um show aéreo em Zhuhai, província de Guangdong, China, novembro de 2016
Caça furtivo chinês J-20 durante um show aéreo em Zhuhai, província de Guangdong, China, novembro de 2016 - Sputnik Brasil
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A China é famosa por sua maneira de trabalhar, já que sua indústria de defesa geralmente “copia” outros projetos, principalmente no que diz respeito à indústria aeroespacial.

Um exemplo disso é o moderno caça chinês J-10 que foi baseado em outras aeronaves. Segundo especialistas norte-americanos, a China teria comprado o projeto cancelado da aeronave israelense IAI Lavi.

Já o caça de quarta geração J-11 é um clone do caça russo Su-27 e o JF-17 é um MiG-21 modernizado. E a lista não acaba aí: podem ser citados os J-20 e J-31 que utilizaram tecnologias do F-22 e do F-35, respectivamente.

Com a utilização de tecnologias já existentes, a China consegue poupar tempo e dinheiro no processo de pesquisa e desenvolvimento, ou seja, o país consegue modernizar sua frota sem elevados gastos, conforme publicação da revista The National Interest.

Entretanto, a China vem enfrentando um problema que não tem conseguido resolver, que se trata da produção de qualidade de motores aeronáuticos. O país simplesmente não obteve sucesso em suas últimas produções tecnológicas de motores para seus modernos caças, que vem apresentando um rendimento abaixo do esperado.

Caça chinês Chengdu J-20 - Sputnik Brasil
China adota ao serviço caça de 5ª geração J-20
Essa situação foi notada pelas autoridades chinesas que vêm trabalhando para aperfeiçoar a produção doméstica de motores aeronáuticos, obtendo uma melhora mínima, como é o caso dos motores WS-10 utilizados nos protótipos dos caças J-20. Porém, o motor conseguiu um resultado inferior ao motor AL-31, utilizado no caça Su-27.

Mesmo não conseguindo atingir a alta qualidade na produção tecnológica de motores, a indústria aeronáutica chinesa está demonstrando um grande avanço. Entretanto, parece que o país prefere tentar meios mais fáceis: recentemente adquiriu o caça russo Su-35s em uma tentativa de analisar o motor ALS-117S. Mas a Rússia avisou que isso não seria possível, já que para analisar o motor, o mesmo teria de ser destruído, justamente para evitar a clonagem de suas tecnologias.

Apesar de todas as circunstâncias, a China segue progredindo no ramo tecnológico aeronáutico militar, faltando apenas evoluir a construção de seus motores, sendo esse um grande desafio.

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