O que é necessário para abastecer a futura colônia em Marte com recursos?

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Cidade marciana (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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A exploração espacial está entrando em uma era de ouro. Cada vez mais países e empresas privadas participam da corrida para a órbita da Terra e mais além.

Em seu artigo publicado no site do SETI, o investigador principal do projeto, John Skok, anunciou a criação de uma nova empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologia adequada para uso na construção em Marte.

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A entidade, chamada Made of Mars (literalmente "Feito de Marte"), visa encontrar formas de transformar materiais e minerais presentes nos corpos celestes, tais como a Lua, Marte e asteroides do nosso Sistema Solar, a fim de criar componentes úteis para os seres humanos com as tecnologias de hoje.

Segundo assegura o pesquisador, ele conseguiu encontrar um candidato promissor para o material espacial universal: basalto. Nas palavras dele, o basalto, ou rocha ígnea vulcânica, é uma das substâncias mais abundantes não só no nosso planeta, mas em muitos outros corpos celestes estudados pelos astrônomos.

Ademais, os últimos estudos sobre Marte evidenciam que é o material mais acessível no planeta vermelho.

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O projeto vê o basalto como um material do futuro cujo desenvolvimento e amplo uso generalizado não só abrirá o caminho para colonização do espaço, mas também será um grande avanço para a Terra.

As rochas vulcânicas já podem ser transformadas em filamentos para criar tecidos. Em seguida, isso poderia ser usado para fabricar muitos itens para colônias futuras.

De acordo com Skok, para o meio ambiente e desenvolvimento sustentável do planeta seria benéfico usar a pedra para substituir uma grande parte dos recursos não recuperáveis.

"Desde o início, o problema da exploração espacial foi o do transporte, o domínio de engenheiros de foguetes. Queremos 'pôr' esta viagem em suas mãos […] e aproximar as tecnologias necessárias para nossa vida futura fora do planeta Terra", afirmou o investigador principal do projeto SETI, dedicado a encontrar inteligência extraterrestre.

Previamente, os cientistas determinaram que o planeta pode abrigar uma zona habitável de vários quilômetros de espessura, onde a radiólise geraria suficiente hidrogênio para sustentar uma comunidade de micróbios durante centenas de milhões de anos.

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