Poderia o secretário de Defesa dos EUA tirar a Força Aérea da situação precária?

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A frota de caças norte-americanos continua sendo uma das melhores do mundo, mas seus aviões vêm realizando missões em situações cada vez mais precárias.

Segundo a revista Military Watch, após a Guerra Fria, uma grande parte da frota ficou parada devido à considerável diminuição de conflitos e à falta de perspectiva de uma nova guerra, o que fez com que os EUA deixassem de se preocupar com seus caças.

Grande parte da frota aérea norte-americana é composta por caças F-16 e F-18. Estes possuem um custo relativamente baixo, já que são caças ligeiros. Além disso, a Força Aérea e a Marinha americanas contam com caças F-15 e F-22, considerados como caças de elite.

Entretanto, tanto a Rússia como a China estão crescendo em termos econômicos e militares, sem contar com a Coreia do Norte, que também está passando por uma modernização militar. Sendo assim, os EUA começam a pensar um pouco mais sobre sua defesa. Segundo o secretário de Defesa, James Mattis, "[…] 80 por cento da frota norte-americana estará pronta para combate daqui a um ano […] Para uma mudança efetiva e eficiente, é preciso primeiramente encontrar as prioridades mais importantes […]".

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É possível notar claramente que o principal objetivo norte-americano é de elevar o nível de sua Força Aérea, para voltar a competir com as principais potências militares. De acordo com informações, a administração de Obama apenas piorou a situação da frota aérea norte-americana, cancelando o programa F-22, entre outros, o que teria causado a decadência e exposto a incapacidade de os EUA enfrentarem seus inimigos.

Além disso, os caças não receberam a devida assistência técnica, já que precisariam de uma manutenção avançada e isso teria um alto custo.

Sendo assim, a manutenção das aeronaves é o principal problema que os EUA terão de enfrentar. Como exemplo, o F-35A possui um custo operacional duas vezes maior que o F-16, além de precisar de mais tempo no solo, já as versões F-35B e C exigem uma manutenção ainda mais especializada.

Apesar de um orçamento de defesa maior e do fim dos cortes sob a administração Trump, o resultado das crescentes pressões sobre a aviação militar americana para manter sua maciça frota é que um grau mais alto de prontidão de combate provavelmente se traduzirá em uma contração gradual do tamanho da frota.

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