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Conselheira do Tesouro dos EUA é acusada de vazar informações sobre a cidadã russa detida
Conselheira do Tesouro dos EUA é acusada de vazar informações sobre a cidadã russa detida
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Natalie Mayflower Sours Edwards, assessora sênior do Departamento do Tesouro dos EUA, foi acusada de divulgar ilegalmente à imprensa relatórios de atividades... 17.10.2018, Sputnik Brasil
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Conselheira do Tesouro dos EUA é acusada de vazar informações sobre a cidadã russa detida
15:52 17.10.2018 (atualizado: 10:43 08.01.2022) Natalie Mayflower Sours Edwards, assessora sênior do Departamento do Tesouro dos EUA, foi acusada de divulgar ilegalmente à imprensa relatórios de atividades suspeitas (SARs) relativos à detida nacionalmente russa Mariia Butina, segundo um documento judicial divulgado nesta quarta-feira.
"Natalie Mayflower Sours Edwards divulgou e descreveu com precisão SARs, que obteve em virtude de sua posição como Consultora Sênior no Departamento de Tesouro dos Estados Unidos", disse o documento apresentado no Tribunal do Distrito Sul de Nova York.
Edwards vazou os documentos relativos à detida nacional russa Mariia Butina e à empresa Prevezon Alexander, suspeita de lavagem de dinheiro por autoridades americanas, de acordo com o documento do tribunal.
Edwards também compartilhou ilegalmente com repórteres informações sobre Paul Manafort, ex-parceiro de campanha de Trump, e seu ex-sócio Rick Gates, ambos condenados como parte da investigação do FBI sobre o suposto envolvimento da Rússia na eleição presidencial de 2016. Edwards divulgou relatórios para 12 redes de mídia, incluindo a organização de notícias on-line Buzzfeed, que publicou artigos referentes a registros de transações da Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN).
Butina, uma estudante recente e ativista política, foi presa em Washington, DC, em meados de julho, sob suspeita de atuar como espiã de um governo estrangeiro. Ela negou as acusações e se condenada, pode levar até 15 anos de prisão.
A Rússia negou repetidamente a interferência nas eleições dos EUA, dizendo que as alegações foram feitas para justificar a perda eleitoral de um candidato presidencial, bem como para desviar a opinião pública de casos reais de fraude eleitoral e corrupção. Trump, por sua vez, caracterizou a investigação como uma "caça às bruxas" e apontou que nenhuma evidência de conluio com Moscou foi fornecida em mais de um ano.