Fink espera que esse cenário não se torne realidade, mas não descarta a sua possibilidade, disse ele durante uma entrevista ao canal CNBC.
Entre as razões que podem fazer com que a China comece a livrar-se dos títulos do Tesouro dos EUA estão o possível declínio dos índices macroeconômicos chineses, a necessidade de atrair seus próprios fundos para apoiar a economia ou como medida de proteção das autoridades chinesas no caso de agravamento das tensões com os EUA.
"Acredito que ambos os países podem causar sérios danos um ao outro. Espero que isso não vá tão longe […]. A última coisa que alguém quer é uma guerra financeira. Ambos os países seriam prejudicados por uma guerra financeira. Uma guerra financeira significa a venda dos títulos do Tesouro dos EUA [pelos chineses]", explicou o financista.
Segundo os dados do Tesouro dos EUA, a China continua sendo o maior detentor de títulos do Tesouro dos EUA, com mais de 1,16 trilhão de dólares (R$ 4,3 trilhões) em agosto, o que equivale a menos 1% em relação ao mês anterior.