EUA podem vir a punir empresas iranianas e russas que ajudam Síria, diz mídia americana

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De acordo com o canal americano NBC, citando fontes, a administração de Donald Trump está desenvolvendo uma nova estratégia de ação na Síria, envolvendo a aplicação de sanções contra empresas da Rússia e Irã que estão relacionadas à restauração do país árabe.

Uma vez que militares americanos na Síria só podem atacar forças iranianas em caso de autodefesa, a estratégia dos EUA se concentra em "esforços políticos e diplomáticos para expulsar as Forças Armadas iranianas do país sírio, exercendo pressão financeira" para impedir a restauração de áreas onde os contingentes iranianos e russos estão presentes, de acordo com fontes.

"Os Estados Unidos também poderiam impor sanções a empresas russas e iranianas que trabalham para reconstruir a Síria", disse o relatório.

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O primeiro vice-presidente do comitê do Conselho da Federação, Vladimir Dzhabarov, disse à Sputnik que a Rússia certamente responderá com medidas bem elaboradas se tais sanções forem aplicadas às suas empresas.

"Se tais ações forem postas em prática, a Rússia certamente responderá da mesma forma. As medidas de resposta serão absolutamente ponderadas, equilibradas, mas serão necessárias", disse Dzhabarov, intitulando o plano americano de "imoral".

Anteriormente, Washington impôs sanções contra 20 companhias iranianas e bancos por apoiarem a milícia islâmica, além do alegado uso de crianças como soldadas na Síria. 

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O Pentágono busca a retirada das forças iranianas do território sírio como condição para ajudar na reconstrução do país, pois acredita que a presença de militares do Irã na Síria dificulta o combate a grupos terroristas. 

No entanto, os americanos não vão agir pela força, mas sim por pressão política, declarou o representante especial dos EUA para o diálogo sírio, James Jeffrey.

Anteriormente, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Trump agradeceu à Rússia, à Síria e ao Irã por "deter significativamente" a ofensiva na província de Idlib, que continua sendo o último resquício da oposição armada e de militantes de várias organizações terroristas.

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