Déficit dos Estados Unidos atinge seu máximo desde 2012 e continuará crescendo

© AP Photo / Susan WalshPrédio do Congresso dos EUA em Washington
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O déficit dos Estados Unidos no ano fiscal de 2018 cresceu 17%, atingindo 779 bilhões de dólares, diz o relatório conjunto do secretário do Tesouro dos EUA Steven Mnuchin e do diretor do Departamento de Gestão e Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney.

Relativamente ao PIB, o déficit aumentou para 3,9%, batendo seu máximo desde 2012, segundo o documento.

Ao mesmo tempo, o relatório destaca o benefício da política econômica da atual administração para os cidadãos. Assim, desde o início da presidência de Donald Trump surgiram 4 milhões de novos postos de trabalho, os salários reais cresceram 1,4%, a taxa de desemprego está diminuindo.

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Porém, sublinha o documento, as despesas gerais do Estado subiram 3,2% (ou 127 bilhões de dólares), enquanto as receitas aumentaram apenas em 14 bilhões (ou 1,4 %). Em particular, a maior fatia das despesas é destinada ao setor da defesa, totalizando 664,7 bilhões de dólares.

De acordo com o documento, o déficit continuará crescendo no futuro, devendo em 2019 aumentar para 981 bilhões de dólares, ou cerca de 4,6 % do PIB.

Anteriormente, o jornal Washington Examiner havia informado que, no mesmo ano fiscal, a dívida pública dos EUA aumentou em mais de 1,2 trilhões de dólares, atingindo uns recordistas 21,5 trilhões de dólares.

A edição sublinhou que, até 2020, o déficit orçamental do país superará um trilhão de dólares, com a dívida pública mantendo a tendência de aumento porque as despesas do Estado não são controladas.

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