"O Praetor 500 e o Praetor 600 são as aeronaves disruptivas para o empreendedor, para o pioneiro, para o inovador", disse Michael Amalfitano, presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, segundo um comunicado publicado pela empresa.
"Os Praetors são aeronaves que certamente fazem jus aos seus nomes, liderando o caminho na redefinição das características do que uma aeronave de porte médio e super médio oferecem ao mercado. A introdução destas aeronaves sustenta a nossa visão de fascinar os nossos clientes e proporcionar-lhes valor superior e a melhor experiência na indústria", acrescentou o executivo.
Já o Praetor 500 é a aeronave de porte médio mais rápida, capaz de chegar à Europa a partir da costa oeste dos EUA com uma única parada. Com quatro passageiros e reservas NBAA IFR, o Praetor 600 terá um alcance intercontinental de 3.900 milhas náuticas (7.223 km) e o Praetor 500 irá liderar a classe de porte médio com um alcance continental de 3.250 milhas náuticas (6.019 km).
"O novo Praetor 500 e Praetor 600 serão as aeronaves mais disruptivas e tecnologicamente avançadas a entrar nas categorias de porte médio e super médio", disse Luciano Froes, vice-presidente sênior de marketing da Embraer Aviação Executiva.
"Projetados para serem diferentes e propositalmente disruptivas, essas novas aeronaves oferecerão a melhor experiência para o cliente com uma combinação incomparável de desempenho, conforto e tecnologia".
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil, mas o seu setor de jatos executivos deficitário, o que pode explicar o investimento da empresa na categoria.
Em julho, a Embraer e a Boeing anucniaram uma fusão de US$ 4,75 bilhões. O governo brasileiro está avaliando o acordo, que depende da cessão do controle da unidade de aviões comerciais à Boeing. Se concordar, Embraer só ficará com as suas divisões deficitárias: a de jatos executivos e a de defesa.