Ministra da Defesa da Holanda diz que país está em 'ciberguerra' com Rússia

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A Holanda está em uma "guerra cibernética" com os russos, disse a ministra da Defesa do país, Ank Bijleveld. Recentemente, a Holanda frustrou um ataque de hackers contra a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), expulsando 4 cidadãos russos do seu território.

A ministra Bijleveld falou de uma "guerra cibernética" durante um programa de televisão do canal WNL, que saiu ao ar neste domingo (14).

"Essas pessoas tentam influenciar nossa vida diária normal, nossa democracia, de várias maneiras", afirmou a ministra.

Isto foi, de acordo com Bijleveld, uma importante razão para expor a alegada ação dos russos na OPAQ.

"Nós também temos que tomar medidas", observou. Enquanto isso, vale ressaltar que as sanções europeias contra a Rússia vão expirar em janeiro.

"Temos que olhar de perto o que faremos com essas sanções", afirmou a ministra. Além disso, a Holanda deve "analisar objetivamente como pode aumentar a sua resiliência", expressou. Ao ser perguntada se o seu país se encontra em "ciberguerra" com Moscou, a titular da pasta respondeu: "Sim, este é o caso."

Aliás, a ministra comunicou que os Países Baixos tinham oferecido a ajuda de seus "cibersoldados" à OTAN.

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Mais cedo (4), o Reino Unido alegou que a Diretoria Principal de Inteligência dos militares russos era "quase certamente" responsável por uma série de ataques cibernéticos que visavam instituições políticas, meios de comunicação e empresas em todo o mundo. No mesmo dia, o Ministério da Defesa holandês alegou que seus serviços de inteligência haviam impedido um ataque cibernético contra a OPAQ, com sede em Haia, supostamente perpetrada por quatro cidadãos russos portadores de passaportes diplomáticos.

Representante Permanente do Reino Unido junto à OPAQ, Peter Wilson disse que Londres e seus aliados trabalharão para atualizar as sanções pelo uso de armas químicas, agressão no ciberespaço e violação dos direitos humanos.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia refutou as alegações, dizendo que as alegações eram parte de outro ato de propaganda contra a Rússia.

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