Descoberto mistério no centro da Via Láctea

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Astrônomos da Universidade de Lund, na Suécia, conseguiram explicar o mistério recém-descoberto no centro da Via Láctea, relata a revista Science Daily.

Em 2017, um grupo de pesquisadores publicou um estudo sobre a presença aparente de um "surpreendente e dramático" nível de três elementos nas estrelas gigantes vermelhas que ficam a uma distância de menos de três anos-luz do grande buraco negro no centro da nossa galáxia.

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Foram apresentadas várias explicações possíveis. Por exemplo, o alto teor desses elementos, escândio, vanádio e ítrio, era o resultado da destruição de estrelas que foram engolidas pelo buraco negro ou os detritos resultantes das colisões entre estrelas de nêutrons.

Agora os astrônomos suecos conseguiram encontrar uma explicação definitiva do fenômeno misterioso. As linhas espectrais, com base nas quais o alto nível desses elementos foi determinado, não passavam de uma ilusão de ótica. Essas linhas são usadas para descobrir os elementos que uma determinada estrela contém por meio de sua própria luz.

"Estas estrelas gigantes vermelhas gastaram a maior parte de suas reservas de hidrogênio e por isso suas temperaturas são apenas metade da do Sol", disse o principal autor do estudo, Brian Thorsbro.

Segundo o novo estudo, a queda de suas temperaturas ajuda a criar a ilusão ótica que aparece nas medidas das linhas espectrais.

Os cientistas explicam que os elétrons dos elementos se comportam de modo diferente dependendo da temperatura, o que pode implicar resultados errôneos na medição das linhas espectrais das estrelas.

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Thorsbro, junto com seus colegas, está realizando um mapeamento detalhado das áreas centrais da Via Láctea por meio das linhas espectrais das diferentes estrelas que se encontram lá.

As linhas espectrais de diferentes elementos são registradas com ajuda de um espectrômetro de alta resolução: uma câmera que gera um arco-íris de luz celestial. A tecnologia para analisar essa luz é muito avançada e recentemente se tornou disponível para os astrônomos.

"Apenas começamos a mapear as composições estelares nessas áreas centrais da Via Láctea", disse o astrônomo Nils Ryde.

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