Mísseis russos fazem EUA voltarem a pensar na 'Guerra nas Estrelas', diz mídia

© Foto / Ministério da Defesa da Federação da Rússia / Acessar o banco de imagensNovo míssil russo é projetado para repelir ataques aeroespaciais inimigos, realizar missões ligadas ao sistema de aviso de ataque de mísseis e controle do espaço cósmico
Novo míssil russo é projetado para repelir ataques aeroespaciais inimigos, realizar missões ligadas ao sistema de aviso de ataque de mísseis e controle do espaço cósmico - Sputnik Brasil
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Os EUA estão trabalhando em uma nova geração de defesa antimíssil destinada a destruir alvos no espaço, relata o Daily Star.

Segundo a publicação, esta iniciativa é uma espécie de continuação do programa "Guerra nas Estrelas" de Reagan e visa interceptar, em primeiro lugar, mísseis hipersônicos dos rivais dos EUA.

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Na década de 80, o então presidente norte-americano, Ronald Reagan, planejava transferir a Guerra Fria contra a União Soviética para o espaço, com a ajuda da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI, sigla em inglês) que deveria impedir um ataque nuclear contra o território dos Estados Unidos.

O programa nunca foi implementado, no entanto, os EUA começaram o desenvolvimento de um novo sistema de defesa antimíssil capaz de deter os ataques inimigos no espaço. Agora, os militares pretendem criar o sistema de defesa Glide Breaker, que permitirá interceptar mísseis hipersônicos e supersônicos no estágio inicial de voo fora da atmosfera da Terra.

O editor Steve Trimble, da revista Aviation Week, explicou ao jornal britânico por que a nova geração de armas de alta precisão levou à necessidade de desenvolver um novo sistema de defesa.

"Ao contrário dos mísseis com trajetórias balísticas previsíveis, os mísseis hipersônicos são mais lentos, mas realizam manobras imprevisíveis, o que dificulta seriamente a sua destruição", elucidou.

Segundo Trimble, o programa "Guerra nas Estrelas" foi projetado contra a ameaça existente de milhares de mísseis balísticos soviéticos com ogivas nucleares.

"Esta ameaça ainda existe", comentou ele, acrescentando que o sistema de defesa antimíssil norte-americano não está pronto para repelir um ataque com o uso de mísseis hipersônicos e supersônicos.

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