Holanda expulsa 4 russos devido a alegado ataque cibernético contra OPAQ

© AP Photo / Peter DejongSede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda
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Nesta quinta-feira (4), o Ministério da Defesa da Holanda afirmou ter conseguido impedir um ataque cibernético, que estaria sendo realizado por russos, à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Em uma coletiva de imprensa, a ministra da Defesa da Holanda, Ank Bijleveld, declarou que "a tentativa do ataque foi realizada em 13 de abril", e que os quatro russos, suspeitos de estarem envolvidos no incidente, foram expulsos no mesmo dia, detalhando que eles possuíam passaportes diplomáticos.

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A representação permanente da Rússia na OPAQ não comentou as acusações do ministério holandês, afirmou à Sputnik a missão diplomática russa.

"Sem comentários", afirmou o representante da representação permanente.

De acordo com o primeiro vice-presidente do Comitê Internacional do Senado russo, Vladimir Dzhabarov, a Rússia responderá de forma recíproca à expulsão de seus cidadãos com passaportes diplomáticos. 

"As medidas serão recíprocas, nossa reação será inequívoca", assinalou.

Segundo o senador russo, a Holanda está participando da "campanha russofóbica" paralelamente com o Reino Unido, com quem está estreitamente ligada.

"Mas nesta situação, bem como em todas as situações similares onde acusam a Rússia, nenhuma prova séria foi apresentada", acrescentou.

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Além disso, uma fonte no Ministério das Relações Exteriores russo desmentiu as informações sobre o ataque cibernético por parte da Rússia contra a OPAQ, já que Moscou já tem acesso às informações da organização.

Os países da OTAN apelaram para a Rússia "acabar com o comportamento irresponsável", a aliança irá reagir ao incidente com intensificação das medidas de segurança, afirmou seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.

A União Europeia, por sua vez, expressou sérias preocupações em conexão com a alegada tentativa de ataque, afirmando que a considera como um ato de agressão que mina o direito e as instituições internacionais, lê-se no comunicado conjunto dos chefes do Conselho Europeu, Comissão Europeia e serviço diplomático da UE. No dia 18 de outubro, a União Europeia estudará a situação da cibersegurança em conexão com o incidente, segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

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