Astrônomos norte-americanos começam busca por alienígenas em galáxia vizinha

CC BY-SA 4.0 / Adam Evans / A galáxia Andrômeda
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Planetólogos norte-americanos começaram a buscar por civilizações alienígenas na vizinha galáxia de Andrômeda observando "flashes artificiais" de suas estrelas, informaram eles em uma mesa redonda da NASA.

"Presumimos que deve haver civilizações no Universo que não são inferiores à nossa no seu nível de desenvolvimento […] e podem criar lasers superpoderosos […] Se esses lasers funcionarem tempo suficiente, o nosso sistema vai encontrá-los", disse Andrew Stuart, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA.

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Há mais de meio século, o astrônomo norte-americano Frank Drake desenvolveu uma fórmula para calcular o número de civilizações na Galáxia que podem ser contatadas.

O físico Enrico Fermi, em resposta a uma estimativa suficientemente alta de chances de contato interplanetário com a fórmula de Drake, formulou a tese hoje conhecida como o paradoxo de Fermi: se há tantas civilizações extraterrestres, por que a humanidade não observa nenhum dos seus vestígios?

A teoria mais popular é a hipótese da "Terra única", que sustenta que para o surgimento de seres inteligentes são necessárias condições singulares, ou seja, uma cópia exata do nosso planeta.

Por sua vez, outros astrônomos acreditam que não podemos comunicar com alienígenas porque as civilizações galácticas desaparecem antes que possamos percebê-las ou ocultam o fato de sua existência da humanidade.

Os astrônomos Andrew Stuart, Philip Lubin e seus colegas propõem expandir radicalmente a busca por "irmãos inteligentes" defendendo que os vestígios da existência de alienígenas devem ser buscados não apenas na Via Láctea, mas também em galáxias vizinhas.

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Conforme os astrônomos, essas pesquisas não devem ser conduzidas em onda de rádio, mas na faixa óptica, porque as explosões a laser e outros sinais luminosos vindos de determinadas estrelas são muito mais fáceis de serem vistos e distinguidos da radiação produzida por outros objetos em galáxias distantes com o uso mesmo de pequenos telescópios.

Além disso, essa propriedade dos sinais luminosos permite observar simultaneamente um número quase ilimitado de sistemas estelares potencialmente habitados nas galáxias mais próximas com a "face" voltada para nós. Isso deve acelerar significativamente a busca por civilizações alienígenas super-evoluídas e aumentar nossas chances de encontrá-las.

No momento, Stuart e sua equipe estão testando o funcionamento dessa técnica na galáxia de Andrômeda – a vizinha mais próxima da Via Láctea, semelhante em seu tamanho e sistema. Os cientistas usam para essas observações três dúzias de telescópios, cada um monitora uma parte da galáxia.

Segundo Lubin e seus colegas, na galáxia de Andrômeda deve haver mais de um trilhão de planetas. Pelo menos em um deles, conforme as expectativas dos cientistas, deve haver seres inteligentes que conseguiram sair para o espaço e perceber que no Universo devem existir outras civilizações.

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