"Estamos trabalhando nos bastidores para ter a certeza de que podemos pôr fim à violência e, finalmente, avançar com uma solução e governação em Damasco", disse hoje (21) o diplomata na conferência da Câmara de Comércio Americana (AmCham) em Moscou.
"Vale destacar que essa declaração ocorreu no contexto de ações anteriores da administração americana, que fez para agravar ao máximo a situação político-militar na Síria", comentou o especialista em ciências políticas russo, Dmitry Evstafiev, ao serviço russo da Rádio Sputnik.
O cientista político não entende em que consiste a atual posição dos EUA. Para transformar o diálogo entre Moscou e Washington numa conversa produtiva os EUA devem determinar a sua posição claramente.
O especialista opina que os EUA têm que eliminar a sua exigência de demitir o presidente sírio Bashar Assad, mas eles são inconsequentes nesta questão. Além disso, os EUA devem encontrar o seu lugar na resolução do problema sírio, porque eles próprios se retiraram do processo político com as suas ações e escolha de parceiros na Síria.
Além disso, o embaixador norte-americano declarou que Washington e Moscou mantêm contatos sobre os problemas relacionados com a situação em torno da Coreia do Norte.
"Temos contatos permanentes e cada vez mais profundos relativamente à Coreia do Norte, que são muito importantes e oportunos", comentou Huntsman na conferência de investimentos AmCham.
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e o líder norte-americano, Kim Jong-un, realizaram nesta semana em Pyongyang sua terceira cúpula desde o início do ano.
Os líderes das Coreias declararam, de fato, o fim do estado de guerra.
O embaixador acrescentou que existe a possibilidade de uma nova reunião entre Bolton e Patrushev. O primeiro encontro entre o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, e o secretário do Conselho da Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, teve lugar a 23 de agosto na cidade suíça de Genebra.
