Chanceler da Hungria: Plano da UE para distribuir migrantes aumentará ameaça de terrorismo

© AP Photo / Virginia MayoChancer húngaro Peter Szijjarto
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O governo eurocético da Hungria tem se confrontado repetidamente com Bruxelas sobre suas políticas de migração, insistindo que não seguirá as cotas de distribuição de migrantes propostas pela UE e que elas colocarão em risco a segurança pública.

O ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, Péter Szijjártó, voltou a criticar a política de migração da União Europeia nesta quinta-feira, insistindo que a redistribuição planejada de migrantes por toda a União aumentará o risco de terrorismo.

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Reagindo a comentários anteriores de seus colegas franceses e luxemburgueses, o ministro Szijjártó disse querer que "imigrantes ilegais sejam obrigatoriamente distribuídos" em toda a UE, inclusive em países membros que se recusaram a conceder asilo a refugiados durante a crise, como a Hungria.

“Isso representaria um enorme perigo e um aumento adicional na ameaça do terrorismo”, continuou o ministro.

Szijjártó prosseguiu dizendo que a UE precisa restaurar a segurança do bloco, dizendo que "devemos ser capazes de proteger as fronteiras da Europa tanto na terra quanto no mar", explicando que a Hungria formou uma aliança com o recém-nomeado vice-primeiro ministro italiano Matteo Salvini para alcançar este objetivo.

Além disso, o chanceler húngaro lembrou a Jean-Yves Le Drian, seu homólogo francês, que a Hungria nunca foi uma colônia francesa, aconselhando que Le Drian "se abstenha do tom colonial que usou em relação à Hungria nos últimos dias".

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O governo de Viktor Orban adotou há muito tempo uma postura anti-imigração, optando por construir várias cercas de arame farpado no auge da crise migratória para conter o fluxo de migrantes para a Hungria, enquanto estes se dirigiam a Estados membros mais ricos da Europa Ocidental, como a Alemanha.

O Partido Fidesz de Orban permaneceu no poder após as eleições parlamentares do país no início deste ano, mantendo um governo de coalizão com o Partido Democrático Cristão (KDNP), que é considerado um satélite do Fidesz.

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