Premiê britânica: 2 acusados de envenenar Skripal são oficiais da inteligência russa

© REUTERS / Hannah McKayPremiê britânica, Tehresa May
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Os dois cidadãos russos, suspeitos de ter envenenado Sergei e Yulia Skripal em março deste ano, são funcionários do Departamento Central de Inteligência (GRU, sigla em russo), afirmou nesta quarta-feira (5) a premiê britânica, Theresa May.

"Baseando-se na entidade de inteligência [do Reino Unido], o governo concluiu que os dois indivíduos nomeados pela polícia e pela Procuradoria da Coroa britânicas são oficiais do serviço militar de inteligência russo, também conhecido como GRU", declarou.

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May apontou que provavelmente, os nomes dos cidadãos russos, divulgados pela polícia britânica, são pseudônimos.

Além disso, Theresa May exigiu que a Rússia tome as rédeas das atividades de seus oficiais da inteligência militar e assuma responsabilidade por suas ações.

"Queremos que a Rússia aja como um país-membro responsável da comunidade internacional. Ou seja, deve levar em consideração a imprudência e as ações ultrajantes do GRU, que faz parte do governo russo", disse.

A premiê assinalou que o Reino Unido vai buscar ampliar as sanções contra a Rússia em conexão com as conclusões da investigação do incidente em Salisbury. 

"Nós pretendemos alcançar o aumento das sanções pela utilização de armas químicas […] Nós pretendemos entrar em contato com nossos parceiros da União Europeia e trabalhar através da Organização para a Proibição de Armas Químicas", indicou May.

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Por sua vez, a Procuradoria-Geral da Rússia disse estar pronta para cooperar com os serviços britânicos e espera receber provas do envolvimento dos cidadãos russos, porta-voz da Procuradoria-Geral da Rússia, Aleksandr Kurenoi, declarou à Sputnik.

"Continuamos insistindo na colaboração com serviços britânicos sobre o caso e esperamos obter finalmente materiais que poderiam provar o que nossos colegas estrangeiros dizem ter em sua disposição", frisou.

Hoje mais cedo, procuradores do Reino Unido nomearam dois russos suspeitos de terem envenenado o ex-espião russo, Sergei Skripal, e sua filha Yulia. De acordo com eles, os suspeitos utilizaram passaportes russos autênticos para entrar no Reino Unido um dia antes do incidente.

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