Buracos negros podem reanimar 'zumbis cósmicos'?

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Sim, buracos negros podem reanimar estrelas mortas, mesmo que momentaneamente, afirma novo estudo.

Astrônomos realizaram uma simulação computadorizada para determinar o que acontece quando um corpo estrelar queima. Através da simulação, eles determinaram que a força gravitacional de um buraco negro pode atrair e distorcer a anã branca, inerte anteriormente, permitindo que o processo de fusão nuclear reacenda por alguns segundos, ou seja, hélio, carbono e oxigênio voltam a ser convertidos em elementos pesados como ferro, conforme artigo publicado por Mike Wall no site Space.com.

Os chamados "zumbis cósmicos" ou "zumbis estelares" são extremamente raros, sendo o coração morto de uma estrela que se recusa a morrer, além disso, eles são remanescentes dos núcleos de estrelas que explodiram, conhecidas como estrela de nêutrons.

Segundo astrônomos, essas ondas gravitacionais de origem cósmica foram previstas pela Teoria Geral da Relatividade, por Albert Einsten há um século, ocorrendo primeira detecção de ondas gravitacionais em 2015, no Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO).

Os resultados sugerem que os buracos negros intermediários provocam certa dificuldade na pesquisa e, conforme afirma o coautor do estudo e professor de física e astronomia do Colégio Charleston da Carolina do Sul, Chris Fragile, trata-se de um passo importante para descobrir quantos buracos negros intermediários existem e de ondem surgem buracos negros supermassivos, além disso, ele cita que "encontrar um buraco negro intermediário através de registros gravitacionais seria um grande avanço".

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Vale ressaltar que buracos negros intermediários são muito mais raros, que abrigam entre 100 e centenas de milhares de massas solares. Além disso, eles são difíceis de identificar, pois a luz produzida pela queda de objetos dentro deles não é tão notável e há outros objetos que podem produzi-la, sendo assim, a melhor forma de encontrar e identificar buracos negros de massa intermediária não é pela emissão de luz, mas pela emissão de ondas gravitacionais.

A Antena Espacial de Interferômetro a Laser (eLISA) é um sistema de três satélites da Agência Espacial Europeia com previsão de lançamento para 2034. Astrônomos estão esperançosos que com o lançamento da eLISA será possível detectar ondas gravitacionais geradas por dois buracos negros de massa intermediária quando unidos.

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