Trump critica China e indica que Pequim estaria atrapalhando relação com a Coreia do Norte

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensPresidente dos EUA, Donald Trump
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O presidente dos EUA, Donald Trump, acredita que a Coreia do Norte está sendo pressionada pela China, que está envolta em uma disputa comercial com os Estados Unidos, informou a Casa Branca.

"O presidente Donald J. Trump acredita firmemente que a Coreia do Norte está sob uma tremenda pressão da China por causa de nossas principais disputas comerciais com o governo chinês", disse o comunicado, divulgado por Trump nesta quarta-feira.

O presidente estadunidense acusou Pequim de fornecer a seu aliado "ajuda considerável, incluindo dinheiro, combustível, fertilizantes e várias outras commodities".

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"Isso não é útil!", declarou o chefe da administração dos EUA.

Após avanços diplomáticos e uma cúpula realizada em Singapura há quase dois meses, as negociações sobre a desnuclearização de Pyongyang estão paralisadas.

Contudo, Trump insistiu que seu relacionamento com o líder norte-coreano Kim Jong-un permanece "muito bom" e disse que não estava considerando retomar exercícios militares conjuntos na península coreana que Pyongyang considera "provocativos".

A recusa de Trump em criticar Kim e culpar outros pela falta de progresso vem apesar dos relatos de que os EUA receberam uma carta beligerante de Pyongyang, que levou o secretário de Estado Mike Pompeo a cancelar uma viagem à Coreia do Norte no fim de semana passado.

"A China dificulta muito o nosso relacionamento com a Coreia do Norte", prosseguiu Trump na Casa Branca, apesar de insistir que seus laços com o presidente chinês Xi Jinping são "ótimos".

Pequim é o único grande aliado de Pyongyang e o principal país de trânsito para qualquer mercadoria que entre no Norte. Trump disse que a China — irritada com os movimentos dos EUA no comércio — não está mais sendo tão dura quanto poderia ser na Coreia do Norte.

Sobre o assunto dos exercícios militares, que os EUA suspenderam como uma medida de "boa fé" após a reunião de Trump com Kim, o presidente disse que "não há razão para gastar grandes quantias de dinheiro em jogos de guerra conjuntos EUA-Coreia do Sul", embora adicionado, estes poderiam ser retomados se a necessidade surgisse.

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Ele fez essas declarações um dia depois que o secretário da Defesa, Jim Mattis, afirmar que o Pentágono não planejava suspender mais nenhum treinamento militar, antes de aparentemente recuar na quarta-feira, insistindo que "nenhuma decisão" foi tomada sobre o assunto.

Trump também reiterou seu desejo de alterar fundamentalmente o status quo comercial entre os Estados Unidos e a China, as duas principais economias do mundo.

Ele disse que precisava assumir uma posição dura com Pequim sobre o comércio "porque não era justo para o nosso país", criticando seus antecessores que "fecharam os olhos" para a questão.

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