Senador pede que Estados Unidos parem de apoiar a guerra conduzida pelos sauditas no Iêmen

© AFP 2023 / FAYEZ NURELDINEArtilharia do Exército saudita dispara contra o Iêmen a partir de um posto perto da fronteira saudita-iemenita, no sudoeste do país, em 13 de abril de 2015. A Arábia Saudita lidera uma coalizão de vários países árabes realizando ataques aéreos contra os rebeldes xiitas Huthis que invadiram a capital Sanaa em setembro e se expandiram para outras partes do Iêmen.
Artilharia do Exército saudita dispara contra o Iêmen a partir de um posto perto da fronteira saudita-iemenita, no sudoeste do país, em 13 de abril de 2015. A Arábia Saudita lidera uma coalizão de vários países árabes realizando ataques aéreos contra os rebeldes xiitas Huthis que invadiram a capital Sanaa em setembro e se expandiram para outras partes do Iêmen. - Sputnik Brasil
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O senador Chris Murphy pediu que os Estados Unidos acabem com todo o apoio à guerra liderada pelos sauditas no Iêmen após uma investigação das Nações Unidas indicar que crimes de guerra estão sendo perpetrados com armas fornecidas pelos EUA.

"O Painel de Especialistas da ONU no Iêmen diz que é provável que crimes de guerra estejam sendo cometidos com armas e supervisão dos EUA, e mesmo assim Washington está tomando zero medidas em resposta", disse Murphy. "Como o Congresso pode continuar financiando esta guerra diante dos crimes de guerra apoiados pelos EUA?".

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Murphy estava comentando sobre um relatório ordenado pelas Nações Unidas que descobriu que o conflito no Iêmen estava violando a lei internacional.

"Simplesmente não há como nossa participação neste cataclismo de mortes de civis tornar nosso país mais seguro. O mundo está vendo o que estamos fazendo no Iêmen… Espero que este relatório seja um grande alerta para o Congresso e para a administração", disse.

Segundo o relatório, o Grupo de Peritos Eminentes Regionais e Internacionais no Iêmen sugere fortemente que as partes do conflito armado no Iêmen violaram e continuam a violar o direito internacional, com a coalizão liderada pela Arábia Saudita responsável pela maioria das vítimas civis documentadas.

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