Diplomata russo: terroristas na Síria recebem armas de serviços secretos estrangeiros

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Discursando nesta quinta-feira (23) na ONU, o embaixador da Rússia na organização, Vasily Nebenzya, afirmou que grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países) recebe armas de estruturas semioficiais ligadas a serviços de inteligência de certos países.

"Continuamos acumulando provas da existência de remessas de armas [ao Daesh] do exterior, inclusive através de estruturas semilegais e até sob a égide de serviços de inteligência de certos países", disse o diplomata russo.

O embaixador russo avisou que "é muito provável que os ataques dos terroristas cresçam em número, em primeiro lugar na zona de Idlib", acrescentando que os membros do Daesh utilizam em ataques terroristas menores de idade, incluindo crianças com menos de 12 anos.

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Nebenzya também advertiu que o Daesh poderá ser substituído na Síria por outro grupo terrorista proibido na Rússia, a Al-Qaeda, cujo financiamento atinge 20-40 milhões de dólares por mês.

Para pôr fim às ameaças que advêm do Daesh, Al-Qaeda e grupos ligados a estes é preciso agir "de forma verdadeiramente coletiva".

O conflito civil na Síria continua desde 2011. Em 2014, os Estados Unidos com seus aliados lançaram no país árabe uma operação contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) sem autorização oficial de Damasco e da ONU. Em 2015, a pedido das autoridades sírias, a Força Aeroespacial de Moscou começou sua operação antiterrorista na Síria em cooperação com as forças governamentais sírias. Em 2017, Moscou anunciou a derrota do Daesh e início da retirada de suas unidades do país.

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