Trump indica condições de cancelamento das sanções impostas à Rússia

© REUTERS / Carlos BarriaO presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante uma entrevista à Reuters no Salão Oval da Casa Branca em Washington (arquivo)
O presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante uma entrevista à Reuters no Salão Oval da Casa Branca em Washington (arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse estar pronto para cancelar as sanções contra Moscou caso a Rússia colabore com os EUA. Foi isso que o mandatário afirmou em entrevista exclusiva à agência Reuters.

De acordo com o presidente norte-americano, Moscou precisa dar passos para colaborar com Washington no âmbito das questões da Síria e da Ucrânia.

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Anteriormente, sob diversos pretextos, os EUA introduziram várias rodadas de sanções contra a Rússia. A maior parte das medidas foi imposta por ordem presidencial e o mandatário tem o direito de cancelá-las. Contudo, outras medidas foram introduzidas no quadro da Lei de Contenção de Adversários da América Através de Sanções (Caatsa, na sigla em inglês), e estas não podem ser canceladas sem aprovação do órgão legislativo.

No dia 8 de agosto, a administração presidencial anunciou novas sanções contra a Rússia em conexão com o alegado uso pela Rússia de armas químicas em Salisbury (Reino Unido), onde em março, de acordo com as autoridades britânicas, o ex-agente russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram envenenados. 

Prevê-se que o primeiro pacote das novas sanções norte-americanas entre em vigor em 22 de agosto. Trata-se de limitações à exportação para a Rússia de equipamentos e artigos de destinação dupla (civil e militar).

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De acordo com Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, "tais restrições, sem dúvida, prejudicam todo o comércio internacional". Contudo, Peskov pediu para não antecipar uma possível reação do Kremlin às medidas norte-americanas.

"Vamos fazer aquilo que, propriamente dito, o presidente da Federação da Rússia sempre faz, ele faz tudo aquilo que de melhor maneira corresponde aos interesses do nosso país", assinalou.

A ligação das novas sanções norte-americanas com o incidente em Salisbury é qualificada ilegítima e inaceitável pelo Kremlin. 

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