Revista americana inclui cruzador russo na lista de navios 'mais mortíferos do mundo'

© Assessoria de imprensa da Frota do Norte / Acessar o banco de imagensCruzador porta-mísseis nuclear pesado Pyotr Veliky no Oceano Atlântico
Cruzador porta-mísseis nuclear pesado Pyotr Veliky no Oceano Atlântico - Sputnik Brasil
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A revista norte-americana The National Interest incluiu o cruzador de mísseis do projeto 144 Orlan na lista dos navios de superfície mais potentes do mundo.

No âmbito do projeto Orlan, entre 1973 e 1989 no Estaleiro do Báltico foram construídos quatro cruzadores — Admiral Ushakov, Admiral Lazarev, Admiral Nakhimov e Pyotr Veliky. Deles, somente o último permanece em serviço, sendo o navio-almirante da Frota do Norte. O Admiral Nakhimov está passando por modernização.

Os navios do projeto são equipados com 20 lançadores de mísseis de cruzeiro antinavio P-700 Granit com carga nuclear.

"Velozes e potentes, os navios do projeto Orlan foram desenvolvidos para detectar e destruir os porta-aviões nucleares dos EUA, que podem se mostrar hostis em relação aos submarinos de Moscou ou ao território do país", assinalou o observador da revista, Kyle Mizokami. 

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Além disso, a lista dos navios mais potentes inclui o cruzador de mísseis da classe Ticonderoga e o destróier da classe Arleigh Burke norte-americanos. O autor destacou a presença neles do sistema de defesa antimíssil Aegis equipado com mísseis SM-3.

"Os navios da classe Ticonderoga possuem um dos maiores arsenais de mísseis do mundo, são capazes de portar até 122 mísseis de diferentes tipos- SM-2, SM-6 e SM-3, RIM-17 Ticonderoga, Tomahawk, bem como mísseis antinavio ASROC", lê-se no artigo.

De acordo com o autor, o destróier da classe Kongo é a embarcação japonesa mais potente. Segundo Mizokami, trata-se de uma cópia quase exata dos navios militares norte-americanos da classe Arleigh Burke.

"Os destróiers da classe Kongo são considerados como defensores do Japão. Equipados com os mísseis de intercepção SM-3, somente dois destróiers podem proteger a maior parte do país em caso de ataque com mísseis balísticos", escreveu Mizokami, acrescentando que o país mantém no mar duas embarcações deste tipo, sendo capazes de cumprir sua missão a qualquer tempo.

Além disso, a lista incluiu o inovador destróier chinês Type 055, que irá ser o maior do mundo depois dos destróiers norte-americanos Zumwalt. Prevê-se que o navio chinês seja dotado com 112 mísseis de diferentes tipos, integrados com o sistema Aegis.

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