'Limite sobre a estupidez da atual classe dominante da Ucrânia não está esgotado'

© Sputnik / Aleksandr Polegenko / Acessar o banco de imagensPonto de controle na fronteira russo-ucraniana Dzhankoy, Crimeia, Rússia (foto de arquivo)
Ponto de controle na fronteira russo-ucraniana Dzhankoy, Crimeia, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Ucrânia se colocará em uma linha fatal se romper todas as relações com a Rússia, o que resultará em consequências irreversíveis, alertou o cientista político russo Aleksandr Formanchuk.

Anteriormente, o ex-chefe do Estado-Maior do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), Vasily Vovk, propôs o fechamento total tanto da fronteira como dos laços entre a Rússia e a Ucrânia, "quaisquer travessias da fronteira com a Rússia".

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"Essas declarações não surpreendem, porque infelizmente o limite sobre a estupidez da atual classe dominante da Ucrânia não está esgotado. Eles estão se aproximando rapidamente desta linha fatídica, seguido por processos irreversíveis com a falência deste modelo de Estado e da busca por outro. Construir um Estado com base nos princípios da escalada russofóbiсa é efetivamente impossível", expressou Formanchuk à Sputnik.

Segundo ele, sejam quais forem as tentativas das autoridades de Kiev, elas não conseguirão romper os laços historicamente estabelecidos entre os povos dos dois países. 

"É impossível proibir os contatos humanos entre as pessoas que vivem na Ucrânia e na Rússia: são laços estabelecidos historicamente, são milhões de segmentos familiares, amigos e pessoas próximas que não cortarão suas relações definitivamente e que ainda encontrarão uma oportunidade de manter esses relacionamentos", elucidou o especialista.

Há algum tempo o ministro da Infraestrutura da Ucrânia, Vladimir Omelyan, ressaltou que a questão do término da comunicação ferroviária com a Rússia está sendo considerada. Desde outubro de 2015, não há comunicação aérea entre os dois países por iniciativa de Kiev. Trens de passageiros ainda atravessam a fronteira, mas o número diminuiu significativamente em comparação com o que acontecia antes do golpe na Ucrânia em 2014.

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