OTAN chama Rússia de principal ameaça à segurança

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OTAN postou em sua página do Twitter o vídeo em que colocou a Rússia no primeiro lugar entre as ameaças à segurança transatlântica.

"No leste, a Rússia se tornou mais assertiva com a anexação ilegal da Crimeia e a desestabilização no leste da Ucrânia, bem como reforçou o potencial militar perto das fronteiras da OTAN", informa-se no comunicado.

​Entre outras ameaças para a própria segurança da OTAN, indica-se a situação no Oriente Médio e na África, a proliferação de armas de destruição em massa, os ciberataques, a esfera de fornecimento de energia e as alterações climáticas.

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A Rússia nos últimos anos declarou sobre a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A OTAN está ampliando as iniciativas e chama isso de "contenção da agressão russa". Moscou mais de uma vez mostrou sua preocupação com o aumento das forças da Aliança na Europa. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, declarou previamente que a Rússia não representava ameaça para ninguém, mas não desconsiderará ações potencialmente perigosas para seus interesses.

O presidente russo Vladimir Putin, comentando anteriormente sobre acusações contra o comportamento agressivo da Rússia, assinalou que tudo isso não se passava de "conversa em prol dos pobres". Putin sublinhou que a atividade da aviação militar dos países da OTAN no mar Báltico era muito mais significativa. Além disso, ele lembrou que os EUA gastavam em defesa mais do que outros países.

As relações entre a Rússia e os países ocidentais se prejudicaram por causa da situação na Ucrânia, onde em 2014 ocorreram o golpe de Estado, e por causa da Crimeia que aderira à Rússia após o referendo. Os países ocidentais acusaram a Rússia de intervenção nos assuntos ucranianos e impuseram sanções. Moscou adotou medidas de retaliação, negando as acusações repetidamente e declarando que era inútil falar com ela na linguagem de sanções. Entretanto, a Rússia disse muitas vezes que não era parte do conflito interno ucraniano ou sujeito dos acordos de Minsk sobre a solução em Donbass, mas a questão da Crimeia ficará fechada definitivamente.

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