Chanceler norte-coreano critica EUA por 'subir a voz para manter sanções' contra Pyongyang

© REUTERS / Kevin Lim/The Straits TimesDonald Trump e Kim Jong-un em Singapura, em 12 de junho de 2018
Donald Trump e Kim Jong-un em Singapura, em 12 de junho de 2018 - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, criticou os Estados Unidos neste sábado por recuarem nos acordos de desnuclearização alcançados durante a cúpula realizada entre Trump e Kim Jong-un em Cingapura.

No início do dia, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pediu que Rússia e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) mantenham a pressão sobre a Coreia do Norte para conseguir sua desnuclearização.

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O chanceler norte-coreano declarou que Pyongyang já havia tomado algumas medidas para cumprir seu compromisso de desnuclearização, incluindo a remoção de uma grande instalação nuclear e moratória em testes de mísseis nucleares, conforme citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

"Os Estados Unidos, em vez de responder a essas medidas, estão levantando sua voz para manter as sanções contra a Coreia do Norte e mostrando a atitude de recuar até mesmo de declarar o fim da guerra, um passo básico e primário para a paz na península coreana", disse Ri.

Os norte-coreanos já dão sinais de impaciência. A mídia americana reproduziu largamente na terça, um documento confidencial da ONU dando conta de que a Coreia do Norte pode ter voltado a desenvolver seu programa de armas nucleares, violando as sanções internacionais.

Encontro histórico em Cingapura

Na declaração conjunta sobre os resultados das negociações bilaterais durante a reunião histórica realizada em Cingapura no dia 12 de junho, o líder norte-coreano Kim Jong-un se comprometeu com a desnuclearização completa do seu país. 

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Em conversa com Trump, ele manifestou o desejo de encerrar formalmente a guerra da Coreia através de um tratado de paz e prometeu enviar restos mortais de soldados americanos mortos em conflito, algo que cumpriu no início da semana. O presidente dos EUA, Donald Trump, por sua vez, reiterou sua disposição em fornecer garantias de segurança para a Coreia do Norte.

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