China: ninguém quer repetir Guerra da Coreia

© AP Photo / Assessoria de imprensa da Cúpula das CoreiasLíderes das duas Coreias, Kim Jong-un e Moon Jae-in, durante encontro na zona desmilitarizada que separa os dois países
Líderes das duas Coreias, Kim Jong-un e Moon Jae-in, durante encontro na zona desmilitarizada que separa os dois países - Sputnik Brasil
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Nenhum país, inclusive os EUA e especialmente as duas Coreias, gostaria de voltar a ações de combate na península coreana. Portanto, chegou o tempo de oficialmente declarar o fim da guerra, afirma a chancelaria da China.

"A Coreia do Sul e a Coreia do Norte pertencem a um mesmo povo, estão ligadas por laços de sangue, e nenhuma das partes quer a repetição da guerra; estas são esperanças e exigências justas e razoáveis", declarou o chefe da chancelaria chinesa, Wang Yi.

"Ao mesmo tempo, acreditamos que nenhum outro país, inclusive os EUA, deseja voltar a iniciar ações de combate na península da Coreia", adicionou.

Ademais, o ministro chinês destacou que "se nenhuma parte quiser desencadear ações militares, neste caso, vale a pena divulgar uma declaração conjunta sobre cessação da guerra; isso corresponde às tendências modernas e à vontade e à esperança das pessoas do Norte e do Sul da península coreana".

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As Coreias do Sul e do Norte estão legalmente em guerra desde 1950, já que nenhuma das partes assinou um tratado de paz. O acordo de armistício coreano de 1953 previa, no entanto, a suspensão de hostilidades e uma linha de demarcação com uma zona-tampão.

Durante as negociações de alto nível entre o presidente sul-coreano Moon Jae-in e seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, os lados prometeram trabalhar juntos até o fim de 2018 para encerrar oficialmente a Guerra da Coreia.

Além disso, após a cúpula de 12 de junho entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e Kim Jong-un, em Singapura, os dois líderes assinaram um acordo que prevê a desnuclearização da Coreia do Norte em troca da suspensão dos exercícios militares sul-coreanos.

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