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Combate ao narcotráfico é, sim, função das Forças Armadas, diz general Mourão (EXCLUSIVO)

© Foto / Tomaz Silva/Agência BrasilExército faz operação na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro
Exército faz operação na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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A Segurança Pública promete ser um dos temas mais discutidos pelos presidenciáveis nas eleições deste ano, e o combate ao narcotráfico aparece como um dos principais desafios para o próximo presidente eleito.

Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o presidente do Clube Militar e um dos consultores de Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão, afirma que o combate a esse tipo de crime é função das Forças Armadas.

“Quando se toca na Garantia da Lei e da Ordem, já está implícita a questão do combate ao narcotráfico, seja no apoio às forças policiais, seja na questão de guarnecer as nossas fronteiras”, diz o general, que recentemente, ainda na ativa, ganhou projeção nacional ao acenar com intervenção militar para resolver a crise política brasileira.

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O presidente do Clube Militar ressalta ainda que a função de segurança interna já é prevista constitucionalmente no Brasil, diferentemente da Argentina, onde o presidente Maurício Macri anunciou na última semana uma “modernização” das Forças Armadas para que possam enfrentar “os desafios do século XXI”, como o narcotráfico, por exemplo.

Apontado como futuro titular do Ministério da Segurança Pública em um eventual governo de Jair Bolsonaro, o general Mourão desconversa e se coloca apenas como apoiador do deputado fluminense.

“Não tivemos nenhuma conversa nesse sentido. Primeiro precisamos ganhar as eleições para depois ver quem serão os nomes a serem colocados nos futuros ministérios. Eu não tenho nenhuma veleidade de ser ministro A, B ou C. Muito pelo contrário, meu papel agora é e será, por enquanto, ser presidente do Clube Militar e apoiador incondicional daquilo que é o programa de governo do deputado Jair Bolsonaro”, acentua Mourão.

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Falando como um participante do grupo de decisões sobre a formação do futuro Ministério, apesar de negar pretensões para ocupar a pasta, o presidente do Clube Militar aponta a defasagem no aparato de segurança pública do país como um dos desafios do próximo presidente.

“O aparato de segurança pública do nosso país tem missões pouco definidas e está defasado. Então, terá que haver uma integração maior em todos os níveis, e isso será um trabalho para um futuro governo do Bolsonaro”, conclui o general.

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