Sangue frio ajuda bióloga a sobreviver ao ataque brutal de crocodilo (FOTOS)

CC0 / Pixabay/maxidiaz / Crocodilo
Crocodilo - Sputnik Brasil
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A bióloga marinha Melissa Cristina Márquez contou como conseguiu escapar dos dentes de um crocodilo. Sua história foi publicada pela edição Jezebel.

A mulher foi atacada pelo réptil ainda em abril, durante a filmagem de um documentário sobre tubarões no arquipélago Jardines de la Reina, situado no mar do Caribe. O crocodilo abocanhou a perna da jovem em um dos mergulhos dela. 

Crocodilo (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Márquez sentiu que algo apertou a perna dela debaixo do joelho e começou a arrastá-la para longe da praia. As chances de se tratar de um crocodilo vieram à sua cabeça mesmo no momento traumático. 

"Sei algumas coisas sobre crocodilos, por isso a primeira coisa que me veio à cabeça foi: 'Aconteça o que acontecer, não devo me mexer'", recordou.

A mulher percebeu que se ela tivesse entrado em pânico, a morte teria acontecido imediatamente. Enquanto o predador estava a arrastando, Márquez pensava: "Espero que o traje segure o sangue dentro, e ele [crocodilo] não o sinta. Assim, não sentirá o sabor da carne, ou seja, da minha perna. Ele sentirá somente o sabor de neopreno e vai me soltar."

Márquez chegou a pensar que podia morrer se o réptil arrancasse a perna dela, já que o arquipélago Jardines de la Reina se situa longe demais da civilização.

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A bióloga se lembrou de estar usando um microfone durante a filmagem, e relatou através dele estar sendo mordida e arrastada pelo réptil. No momento seguinte, o crocodilo a soltou. Márquez deixou o ar entrar no compensador e subiu à superfície. 

A mulher sugeriu que o animal possa ter a considerado "uma comida ruim" devido à textura e à falta de resistência por sua parte.

Quando a bióloga saiu da água, foi examinada por um médico. De um lado da perna, o predador mordeu profundamente duas vezes, do outro, dava para ver o vestígio de toda a boca do réptil. 

​Márquez confessou ter sido a tranquilidade que lhe salvou a vida. 

"Tentei não mexer a perna enquanto estava sendo arrastada, para ele não apertar seus maxilares ainda mais."

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