CNN é barrada na Casa Branca

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A rede de televisão CNN afirmou nesta quarta-feira (25) que uma de suas correspondentes na Casa Branca, Kaitlin Collins, foi impedida de trabalhar na cobertura de um dos eventos do presidente Donald Trump.

Collins foi barrada de um evento no Rose Garden por fazer perguntas em um evento anterior sobre uma gravação de Trump supostamente discutindo com seu ex-advogado Michael Cohen uma forma de pagar a ex-modelo da Playboy  Karen McDougal para manter silêncio sobre um suposto caso com o presidente dos EUA.

Collins perguntou sobre a gravação de áudio em uma sessão de fotos no Salão Oval enquanto Trump cumpria agenda com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

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A CNN informou em comunicado que o diretor de Comunicações da Casa Branca, Bill Shine, e a secretária de imprensa, Sarah Sanders, disseram a Collins que suas perguntas foram "inapropriadas" e que ela não poderia participar do evento no Rose Garden, durante o qual Trump e Juncker anunciaram diálogo sobre comércio.

"Esta decisão de proibir um integrante da imprensa é retaliação por natureza e não é indicativa de uma imprensa aberta e livre. Nós demandamos mais", disse a CNN.

Trump frequentemente reclama da cobertura da CNN sobre seu mandato, dizendo que a considera injusta.

Olivier Knox, presidente da Associação de Correspondentes da Casa Branca, criticou a decisão da administração Trump.

"Condenamos veementemente a decisão equivocada e inadequada da Casa Branca de impedir um dos nossos membros de participar de um evento de imprensa aberto depois que ela fez perguntas que eles não gostaram", disse Knox em um comunicado.

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Em um comunicado que não citou Collins, Sanders disse que um repórter havia gritado perguntas e se recusado a sair no final de um evento de imprensa no Salão Oval.

"Posteriormente, nossa equipe informou que ela não era bem-vinda para participar do próximo evento, mas deixou claro que qualquer outro jornalista de sua rede poderia participar", disse Sanders.

Jay Wallace, presidente da Fox News, que adota uma linha mais favorável a Trump, expressou seu apoio à CNN.

"Estamos em forte solidariedade com a CNN pelo direito ao pleno acesso de nossos jornalistas como parte de uma imprensa livre e irrestrita", disse Wallace em comunicado.

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