'Tentamos cavar uma saída', diz técnico de meninos presos em caverna na Tailândia

© REUTERS / Divulgação/Ministério da Saúde da TailândiaGarotos dos "Javalis Selvagens" prestam homenagem ao mergulhador tailandês Saman Kunan, que morreu durante as operações de resgate.
Garotos dos Javalis Selvagens prestam homenagem ao mergulhador tailandês Saman Kunan, que morreu durante as operações de resgate. - Sputnik Brasil
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Os "Javalis Selvagens" estão de volta. Após passar 18 dias presos dentro de uma caverna e serem salvos por uma missão de resgate acompanhada pelo mundo, os meninos do time de futebol, e seu técnico, deram uma entrevista coletiva na Tailândia nesta quarta-feira (18).

Eles receberam alta hospitalar nesta quarta e falaram sobre a experiência que passaram. "É um milagre", disse Adul Sam-on, de 14 anos.

O membro mais jovem da equipe, Titan, acrescentou: "Eu não tinha forças. Tentava não pensar em comida, me dava mais fome".

A equipe não tinha comida até que eles foram encontrados no fundo do complexo de cavernas, sobrevivendo apenas com a água das chuvas. Desde que foram resgatados, eles ganharam, em média, 3 quilos.

"Nós tentamos cavar, pois achamos que não poderíamos apenas esperar pelas autoridades para nos salvar", disse o técnico Ekkapol Chantawong aos repórteres.

Os médicos disseram que todos os resgatados estavam em boa saúde física e mental.

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A coletiva de imprensa foi rigorosamente controlada, com especialistas alertando para possíveis problemas a longo prazo das mais de duas semanas que passaram presas dentro de uma câmara apertada e inundada da caverna de Tham Luang, no norte da Tailândia.

O departamento de relações públicas em Chiang Rai solicitou antecipadamente as perguntas de agências de notícias, que foram encaminhadas a psiquiatras para aprovação prévia.

O líder da junta militar da Tailândia, Prayut Chan-O-Cha, pediu que a mídia seja "cautelosa ao fazer perguntas sem importância" que podem causar danos não especificados.

Os médicos aconselharam as famílias dos jogadores, com idades entre 11 e 16 anos, a evitar que eles contatem jornalistas por pelo menos um mês.

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