Análise: 'Meta principal dos EUA é continuar desestabilizando situação na Síria'

© AP Photo / Maya Alleruzzo Ataque da coalizão liderada pelos EUA na Síria (arquivo)
Ataque da coalizão liderada pelos EUA na Síria (arquivo) - Sputnik Brasil
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Nesta sexta-feira (13), a agência SANA noticiou sobre ataques da coalizão internacional, liderada pelos EUA, a dois povoados sírios. O ataque levou a vida de cerca de 30 civis. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista Vladimir Fitin opinou quem pode estar interessado em desestabilizar a situação no país.

De acordo com a agência de notícias síria, os aviões da coalizão dos EUA realizaram ataques contra dois povoados da província de Deir ez-Zor, na fronteira com o Irã. 

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O último ataque da coalizão à província aconteceu em maio. No total, os ataques dos EUA e de seus aliados na Síria e no Iraque desde 2014 resultaram na morte de 939 civis, segundo um relatório da coalizão. Em quatro anos, a coalizão realizou 29.596 ataques.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, especialista do Instituto Russo de Estudos Estratégicos, Vladimir Fitin, comentou a situação.

"Pelo visto, trata-se de uma tentativa dos norte-americanos de demonstrar mais uma vez que eles não concordarão com a abertura de um posto ou corredor do Iraque à Síria, destinado ao suporte de formações que se opõem aos estadunidenses e às Forças Democráticas da Sírias, apoiadas por eles", indicou Fitin.

"Sendo assim, a meta principal dos EUA é continuar desestabilizando situação na Síria, impedindo a criação de vias logísticas de fornecimento de ajuda às forças que apoiam o [presidente sírio Bashar] Assad e o governo oficial da Síria", concluiu o analista. 

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