Moscou exige libertação imediata do jornalista russo preso na Ucrânia

© Sputnik / Aleksei Kudenko / Acessar o banco de imagensRepresentante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva em Moscou, Rússia, 15 de setembro de 2016
Representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, durante a entrevista coletiva em Moscou, Rússia, 15 de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Moscou exige a libertação imediata do chefe do portal Rio Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky, e espera uma reação mais dura por parte das organizações internacionais para as atitudes de Kiev, declarou a representante oficial do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

Mais cedo, o tribunal da cidade de Kherson ampliou o tempo de detenção de Vyshinsky até o dia 13 de setembro. O seu advogado, Andrei Domanskiy, solicitou a libertação do jornalista sob sua responsabilidade, mas teve o pedido negado. O advogado disse que pretende apelar da decisão.  

"Mais uma vez exigimos a imediata libertação do jornalista. Esperamos uma reação mais dura por parte das organizações internacionais do ramo para o contínuo desmando em relação ao Vyshinsky", declarou Zakharova.

Jornalista russo e chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky, no tribunal de Kherso - Sputnik Brasil
Jornalista russo Vyshinsky ficará preso na Ucrânia por mais tempo
As organizações internacionais compartilham a responsabilidade pelo seu destino e pelas possíveis consequências de sua prisão, destacou a diplomata russa.

O chefe do portal RIA Novosti Ucrânia foi detido em Kiev, em 15 de maio, acusado de apoiar as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL). O jornalista pode ser condenado a 15 anos de prisão. Dois dias após a detenção, o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão preventiva do jornalista por 60 dias.

Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.

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