May deve promover demissão em massa entre os que não concordarem com acordo do Brexit

© AP Photo / Olivier MatthysA primeira-ministra britânica, Theresa May, fala com a mídia ao chegar a uma cúpula da UE no edifício Europa, em Bruxelas.
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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, quer que todos os ministros apoiem sua estratégia Brexit. Mas nesta sexta ela decide: quem não concordar, a porta da rua é a serventia da casa.

A premiê Theresa May está disposta a reorganizar seu gabinete para garantir que todos os ministros apoiem ​​suas propostas sobre o relacionamento pós-Brexit da Reino Unido com a UE. Renúncias são uma possibilidade real na reunião de hoje em sua residência em Checkers.

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Políticos já expressaram firme oposição a várias propostas da primeiro-ministra de uma parceria alfandegária com a UE e questões relacionadas, mas, apesar dos rumores de uma potencial rebelião de altos ministros, incluindo o ocupante da cadeira das Relações Exteriores Boris Johnson, não está claro se eles realmente devem fazer oposição à última proposta.

Se os ministros renunciarem, desafiando os planos de May na reunião en Checkers, eles não poderão viajar de volta a Londres em seus veículos ministeriais, informou o Times.

"Vouchers de táxi estão no foyer para aqueles que decidirem que não podem enfrentar a decisão certa para o país. É um mundo frio fora do governo”, a fonte disse.

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A fonte também alertou que os ministros que se opuseram à estratégia do Brexit seriam rapidamente substituídos por parlamentares mais receptivos.

"A responsabilidade coletiva será declarada no final do dia. Um seleto número de ministros do governo, orientados pelo ego e dominados pela liderança, precisam apoiar a primeira-ministra no melhor interesse do Reino Unido — ou suas vagas serão tomadas por uma nova geração talentosa de parlamentares que os varrerá".

Com Brexit iminente, May está ansiosa para continuar com as negociações para resolver uma série de áreas de desacordo entre Bruxelas e seu governo.

Embora as negociações já estejam em andamento há algum tempo, depois que o Reino Unido votou pela retirada do bloco em meados de 2016 por meio de um referendo, alguns políticos e ativistas ainda pedem outra votação para dar aos eleitores uma chance final de decidir. Não houve nenhuma indicação de que tal referendo ocorrerá ou está sendo considerado.

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