14 países da União Europeia oferecem ajuda à Alemanha para deportar imigrantes

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14 países da União Europeia se dispuseram a ajudar a Alemanha a enviar de volta os imigrantes para os países europeus em que chegaram originalmente, informou a mídia local.

O órgão de imprensa alemão, Der Spiegel, obteve no sábado (30) um documento denominado “Mais ordem, controle na política de imigração”, compartilhado entre os líderes dos grupos parlamentares do Partido Democrata Cristão e do Partido Social-Democrata. O documento contém os resultados da cúpula do Conselho Europeu realizada entre a quinta-feira (27) e a sexta-feira (28).

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O documento diz que Bélgica, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Lituânia, Letônia, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Suécia, Hungria, Polônia e República Tcheca concordaram em ajudar no procedimento acelerado de envio de imigrantes indocumentados para fora da Alemanha.

No entanto, a Hungria e a República Tcheca supostamente refutaram as informações sobre sua participação no acordo.

A medida é anunciada em meio à pressão da chanceler alemã, Angela Merkel, de seu ministro do Interior, Horst Seehofer, presidente da União Social Cristã, que promove o controle da imigração.

Na quinta-feira (27), o encontro do Conselho Europeu chegou a um acordo sobre vários aspectos da política de imigração da União Europeia (UE), incluindo o estabelecimento de "plataformas regionais de desembarque em estreita cooperação com países terceiros" e centros controlados nos estados membros da UE.

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O reassentamento ou realocação de imigrantes em todo o bloco deve ser feito voluntariamente em meio à falta de consenso.

Os países europeus têm experimentado uma grave crise migratória desde 2015 devido ao afluxo de milhares de imigrantes e refugiados que fogem das crises e da pobreza no Oriente Médio e Norte da África. 

O atual Regulamento de Dublin da UE permite que os imigrantes sejam enviados de volta ao país de sua primeira entrada no bloco.

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