Trump estaria impedindo entrada de produtos chineses para cumprir promessas pendentes?

© AP Photo / Andy WongBandeiras nacionais dos EUA e da China
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Pequim declarou que vai adotar medidas caso Washington introduza novas tarifas. Se isso acontecer, há grandes chances de a guerra comercial ser agravada, opina o cientista político Ildus Yarulin em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

A China vai tomar medidas rigorosas se os EUA introduzirem novas tarifas nos produtos chineses, de acordo com declaração do Ministério do Comércio da China.

Bandeira dos EUA junto a emblema nacional da China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou preparo de uma lista de produtos chineses no valor de 200 bilhões de dólares (cerca de 750 bilhões de reais) para uma possível introdução de tarifas adicionais de 10% se a China continuar aumentando as tarifas nas mercadorias norte-americanas.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o cientista político, Ildus Yarulin, comentou a situação.

"Trata-se da continuação da guerra comercial, podemos até falar sobre uma nova agravação. De fato, Trump não pode fazer nada, ele é forçado a reduzir o comércio e a aumentar as tarifas para impossibilitar entrada de mercadorias chinesas no mercado norte-americano. Ele precisa cumprir suas promessas de oferecer mais vagas de trabalho e de abrir novas empresas. E já que a China fornece produtos em grandes quantidades e a preço baixo, a economia dos EUA pode acabar ficando em uma situação difícil. Por isso Trump está tentando criar condições favoráveis para a economia norte-americana com limite de importações da China. Posteriormente, isso levará a um novo agravamento", ressaltou Yarulin.

Uma bandeira nacional chinesa vibra no vento entre um complexo residential de grande altura e do escritório em Pequim,  China (arquivo) - Sputnik Brasil
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Em 15 de junho, Donald Trump introduziu taxa de importações de 25% nos produtos chineses com valor anual de 50 bilhões de dólares (187 bilhões de reais). A regra entrará em vigor no dia 6 de julho. O presidente norte-americano notou que Washington não exclui novas tarifas se Pequim responder às já introduzidas.

Mesmo assim, China não demorou a declarar introdução de taxa de 25% sobre 659 mercadorias importadas dos EUA.

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