EUA querem 'punir' Turquia, diz especialista sobre situação dos F-35

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O Senado dos EUA aprovou a versão do projeto de orçamento de defesa que prevê a suspensão da participação da Turquia do programa de produção do caça F-35. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, um especialista em ciências políticas comentou a situação.

De acordo com a versão do projeto de orçamento de defesa norte-americano para 2019, a Turquia é suspensa da participação do programa de produção do caça de quinta geração F-35.

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Além disso, o texto do projeto contém uma proibição de transferência do direito da Turquia aos caças F-35.

A razão para isso, entre outras coisas, é a intenção de Ancara de adquirir sistemas de mísseis antiaéreos russos S-400, bem como as tentativas de alargar as relações com a Rússia que, segundo os legisladores dos EUA, prejudicam a segurança da OTAN.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas Andrei Koshkin comentou as ações de Washington.

"Os EUA estão prontos para perderem milhões de dólares só para punir os Estados que não obedecem às suas ordens. Hoje em dia estamos assistindo uma certa guerra na área da indústria militar. E isso é apenas o início. Deste modo, os EUA querem punir a Turquia e demonstrar a todos os outros países que em casos similares eles vão agir ainda com mais firmeza", assinalou Koshkin.

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Em dezembro de 2017, os representantes russos e turcos assinaram um contrato para o fornecimento de sistemas S-400. Ancara comprará duas baterias destes sistemas, que serão operados pelas tropas do país. As partes também pretendem estabelecer uma cooperação técnica e efetuar transferência de tecnologia durante o processo para desenvolver a produção desses armamentos na Turquia.

Os EUA e representantes da OTAN criticaram repetidamente Ancara por sua decisão. A Turquia, por sua vez, respondeu que tomará medidas de resposta contra Washington caso o fornecimento dos caças seja bloqueado, apontando as aeronaves russas como provável alternativa.

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