Novo governo catalão toma posse, encerrando intervenção do poder central espanhol

© REUTERS / Albert GeaO recém-eleito presidente regional da Catalunha, Quim Torra, aplaudido por partidos pró-independência após posse no parlamento regional em Barcelona, Espanha, em 14 de maio de 2018
O recém-eleito presidente regional da Catalunha, Quim Torra, aplaudido por partidos pró-independência após posse no parlamento regional em Barcelona, Espanha, em 14 de maio de 2018 - Sputnik Brasil
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Um novo governo catalão, liderado por Quim Torra, assumiu oficialmente o poder, acabando com o domínio direto de Madri sobre a região autônoma espanhola.

Torra sugeriu a realização de negociações entre os governos catalão e espanhol após Pedro Sanchez ter logrado a aprovação da moção de censura contra Mariano Rajoy e se tornado primeiro-ministro da Espanha na tarde de ontem (1).

"Primeiro-ministro Pedro Sanchez! Vamos conversar e discutir. Temos que sentar na mesa de negociações, vamos nos arriscar e manter conversas como governo com um governo", disse Torra.

Uma rua de Barcelona durante a celebração da Diada, festa nacional da Catalunha, em 2015 - Sputnik Brasil
Catalunha continua a desafiar Madri
A primeira sessão da Generalidade da Catalunha será realizada no sábado. Seus 13 membros foram todos empossados ​​por Torra e prometeram desempenhar suas funções de acordo com a lei.

No final de maio, Madri se recusou a reconhecer um gabinete proposto por Torra, que incluía políticos catalães exilados e presos. Torra disse que as ações do governo espanhol infringiram a lei e violaram seus direitos políticos.

O político fez o juramento de posse em 17 de maio, mas não jurou lealdade ao rei ou à Constituição espanhola. Mesmo assim, o governo espanhol ainda sob comando de Rajoy, aprovou a segunda lista de membros do gabinete espanhol. Na sexta-feira, um decreto sobre novas nomeações foi publicado no Diário Oficial do Governo da Catalunha.

A série de discordâncias entre Madri e Barcelona se iniciou em outubro do ano passado, quando Catalunha realizou um referendo de independência não reconhecido pelas autoridades centrais. O Parlamento regional anunciou unilateralmente a independência, desencadeando o domínio direto de Madri sobre a região autônoma, que convocou eleições antecipadas. Vários líderes pró-independência foram presos, enquanto outros fugiram do país.

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