Justiça norte-americana fundamenta decisão de Trump de atacar Síria

© REUTERS / Omar SanadikiLançamento de um míssil na Síria
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Os ataques aéreos contra a Síria em abril de 2018 não exigiam autorização do Congresso por que se tratava dos interesses nacionais dos EUA, informa o portal Defense News com referência a relatório do Departamento de Justiça.

Na sexta-feira (1), o ministério apresentou um documento de 22 páginas que explica os ataques do exército norte-americano contra a Síria. O relatório estipula que o ataque visava apoiar a estabilidade na região, prevenir uma catástrofe humanitária e impedir o uso de armas químicas pelo inimigo, comunica o portal.

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Além do mais, a instituição se refere a ataques aéreos por ordem dos anteriores presidentes norte-americanos sem autorização do Congresso. Em particular, cita os exemplos da Líbia e Iêmen durante o mandato do presidente Barack Obama.

Tal explicação causou uma onda de críticas no Congresso. Um senador até chamou-a de "delírio". Segundo ele, é absurdo que o presidente possa aplicar quando quiser a noção de "interesses nacionais" para justificar uma agressão militar e assim contornar o órgão.

Um membro da Câmara dos Representantes também apelou ao Congresso para responder de forma dura a tais ações porque, para ele, tais manifestações de força levam a uma guerra sem parar.

Em 14 de abril, os EUA, Reino Unido e França efetuaram ataques de mísseis contra objetivos governamentais sírios que alegadamente teriam sido usados para produção de armas químicas.

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