'Aluvião de projéteis' da Faixa de Gaza ativa sirenes de alarme israelenses (FOTO, VÍDEO)

© REUTERS / Ibraheem Abu MustafaBombas são lançadas por tropas israelenses contra palestinos na Faixa de Gaza (foto de arquivo)
Bombas são lançadas por tropas israelenses contra palestinos na Faixa de Gaza (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Nos conselhos regionais israelenses de Eshkol, Sha'ar HaNegev e Sdot Negev, que fazem fronteira com a Faixa de Gaza, foram ativadas sirenes de alarme após um "aluvião de projéteis". As Forças de Defesa de Israel assinalaram que 25 projéteis de morteiro foram lançados de Gaza.

A maior parte dos projéteis foi interceptada pelo sistema de defesa antiaérea Cúpula de Ferro (Iron Dome).

De acordo o canal i24News, um dos projéteis caiu no pátio de um jardim de infância. Felizmente, no estabelecimento de ensino não havia crianças, já que o ataque ocorreu antes de sua abertura.

Ao menos dois projéteis atingiram áreas abertas em um dos locais do Conselho Regional de Eshkol, onde tampouco foram reportados vítimas ou danos materiais. Mais tarde, as sirenes foram ativadas novamente duas vezes em Eshkol depois do lançamento de outros projéteis de morteiro contra o território israelense.

As Forças de Defesa israelenses acreditam que os ataques podem ter sido organizados pelo grupo radical Jihad Islâmica Palestina, que estaria querendo vingar a morte de três membros assassinados no domingo (27), depois de as forças israelenses terem aberto fogo de artilharia em resposta à detonação de um artefato explosivo na área fronteiriça. 

​​Segundo informações recentes, o exército israelense contra-atacou com fogo de artilharia as posições do movimento palestino Hamas, porém, estes dados ainda não foram confirmados oficialmente.

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Ao longo das últimas semanas têm sido reportados numerosos incidentes na Faixa de Gaza, onde desde o fim de março os palestinos estão levando a cabo a Grande Marcha de Retorno, reivindicando seu direito de regressar às terras de onde foram expulsos.

Desde 14 de maio, os distúrbios se intensificaram com a abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém, ato que provocou forte indignação entre palestinos e todo o mundo árabe. O número de mortos no conflito atingiu 61 pessoas, todas do lado árabe. 

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