Hubble captura gigantesco 'arco' cósmico (FOTO)

© NASA . ESA/Hubble & NASA // Judy Schmidt (Geckzilla)Arco verde na constelação de Leo capturado pelo observatório espacial Hubble
Arco verde na constelação de Leo capturado pelo observatório espacial Hubble - Sputnik Brasil
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O observatório espacial Hubble descobriu na constelação de Leo uma galáxia incomum cuja gravidade "atraiu" a luz das estrelas distantes, formando uma espécie de arco.

Acredita-se que qualquer ajuntamento de matéria de grande massa interage com a luz e faz com que seus raios curvem, como as lentes óticas. Esse efeito se chama lente gravitacional, que às vezes ajuda os astrônomos a ver as galáxias mais distantes que não podem ser observadas a partir da Terra sem "ampliação" gravitacional.

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Se dois objetos se localizam um atrás do outro para os observadores terrestres, surge um fenômeno incomum: a luz do corpo mais distante se divide enquanto atravessa a lente gravitacional do primeiro corpo. Por isso os astronautas na Terra verão cinco pontos brilhantes, em vez de dois, quatro dos quais serão "cópias" luminosas do corpo mais distante. Frequentemente, essas lentes de Einstein se sobrepõem, intensificando a luz dos objetos mais distantes.

© NASA . ESA/Hubble & NASA // Judy Schmidt (Geckzilla)Arco verde na constelação de Leo capturado pelo observatório espacial Hubble
Arco verde na constelação de Leo capturado pelo observatório espacial Hubble - Sputnik Brasil
Arco verde na constelação de Leo capturado pelo observatório espacial Hubble

Um bom exemplo disso é a galáxia SDSS J1156+1911 na constelação de Leo, que fica a cerca de 7,5 bilhões de anos-luz da Terra. Ela está dentro de um grande aglomerado de galáxias cuja massa, segundo os cientistas, supera vários trilhões de vezes a do Sol.

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A SDSS J1156+1911, por sua vez, é considerada o corpo celeste mais massivo desse aglomerado. É  uma galáxia 600 milhões de vezes mais massiva que o Sol e com um tamanho semelhante ao da Via Láctea. Graças à sua enorme massa, a SDSS J1156+1911 curva e intensifica a luz da galáxia que está atrás dela, que fica ainda mais longe da Terra.

O número desses arcos gigantes é bastante pequeno – até hoje os cientistas conseguiram descobrir sete objetos desse tipo. O seu estudo ajuda os cientistas a desvendar os mistérios da vida do universo primordial e buscar explicações para a existência de matéria escura e energia escura. A localização da galáxia antiga e a da SDSS J1156+1911 não correspondem plenamente, por isso, se observa uma espécie de arco verde.

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